domingo, 16 de setembro de 2012

Resumão das férias na Turquia – Parte 6: Istambul (segundo dia)

Interior da Mesquita Yemi (Yemi Camii), onde o uso do véu é obrigatório

Barco-restaurante de frutos do mar perto da Ponte Galata

Vista de Istambul a partir da Torre Galata

Portão de entrada do Palácio Dolmabahçe

Pottery kebab sendo aberto na nossa frente com direito a performance

Detalhe do nosso prato de “pottery kebab” com acompanhamentos

Era domingo e decidimos que seria ótimo aproveitar o tempo para caminhar livremente pela cidade, observando como o pessoal local se comportava e se divertia nesse dia de folga.

Saímos cedo, como de costume, passeamos pelas redondezas e paramos na Mesquita Azul, mas já havia fila para entrar e decidimos adiar a visita novamente. Reparem nas fachadas fofas dos prédios em estilo europeu que ficavam na rua do nosso albergue. Adorei o bairro de Sultanahmet e certamente adoraria morar lá por uns tempos!!!!

Seguimos para a região de Beyoglu, onde fica a Mesquita Yemi, cuja construção iniciou-se em 1597, mas por diversos imprevistos, inclusive um incêndio que destruiu grande parte da obra, só foi inaugurada em 1665.

Na foto acima, vocês podem ver uma fonte de abluções que fica no meio do pátio da mesquita. A ablução (do latim ablutio, "lavagem") é um costume presente em muitas religiões, que tem o objetivo de purificar o devoto por meio da lavagem de suas mãos, pés e cabeça. No islamismo, esse ritual é obrigatório antes de cada oração, devendo ser realizado antes de entrar na mesquita.

Em qualquer mesquita, as mulheres devem usar véu e ambos os sexos precisam retirar os sapatos e deixá-los na porta de entrada. Sabendo que iríamos visitar algumas atrações do tipo esse dia, saí do albergue preparada, usando um lenço no pescoço que também serve como cachecol.

O interior da mesquita é quadrado e a área central é formada por quatro grandes pilares que constituem o principal suporte da cúpula, que tem 17,5 metros de diâmetro e 36 metros de altura. Nas partes laterais há colunas de mármore ligadas por arcos de diferentes estilos.

A Yemi Camii é decorada com azulejos em tons de azul, verde e branco. O mihrab é decorado com estalactites douradas e o minbar tem uma cobertura cónica com colunas finas de mármore.*

Os detalhes das pinturas no interior da mesquita são impressionantes e, como vocês puderam observar nas fotos anteriores, o pé direito é altíssimo. Achei a construção maravilhosa e essa visita aumentou ainda mais minhas expectativas de conhecer a Mesquita Azul, a mais famosa e mais visitada de Istambul.

Ao lado da Yemi, fica o Mercado de Especiarias, ou Mercado Egípcio, bem parecido com o Grand Bazaar, porém especializado em temperos e ervas aromáticas.

Foi muito interessante visitar esse mercado, principalmente as lojas que ficam na sua parte externa e, entre as curiosidades que vimos, destaco esse recipiente cheio de sanguessugas, animais hermafroditas que se alimentam de sangue e possuem ventosas para a sua fixação.

Até ao século XIX, elas eram utilizadas na medicina tradicional chinesa, na medicina oriental e mesmo na medicina ocidental (nas sangrias). Recentemente, as sanguessugas voltaram a ser utilizadas em casos de grandes dificuldades circulatórias, visto que a sua ação sugadora força o sangue a circular, ajudando a manter vivas as células.*

Bizarro isso, né? Eu não gostaria de ter esses bichinhos escorregadios colados no meu corpo, ui!!!!!!! Porém, pelo que eu consegui entender (via google translator), o cartaz à esquerda incentivava o uso das sanguessugas para o tratamento de várias doenças.

O interior do mercado possui muitas lojas, porém é bem menor e mais vazio do que o Grand Bazaar, mas isso também depende da hora do dia e do dia da semana. Da segunda vez que passamos por lá, o espaço estava tão lotado que eu só conseguia pensar em encontrar a saída o mais rápido possível e não podia me movimentar na direção que eu queria. A única solução era seguir o fluxo e torcer pra sair logo dali.

Os aromas exóticos se espalhavam pelo ar e adorei observar tantos temperos interessantes, alguns dos quais eu nunca tinha visto nem ouvido falar.

Detalhe de loja de especiarias

Doces típicos diversos, frutas secas, copos para chá, café, moedores de pimentas e outros acessórios decorativos também podem ser encontrados no mercado por um preço um pouco mais em conta do que no Grand Bazaar.

As luminárias coloridíssimas de modelos variados são onipresentes na cidade.

De lá, fomos andando até a Ponte Galata, mas antes de chegar ao nosso destino paramos para admirar os quiosques de frutos do mar e comidas rápidas que encontramos pelo caminho.

Gostei das mesas e cadeiras em forma de barris!

Além dos simpáticos quiosques decorados com o símbolo da lua e estrela e algumas tulipas douradas, vimos alguns barcos-restaurantes super interessantes, até mesmo porque eles balançavam muito e os cozinheiros pareciam ter dificuldade em se equilibrar, embora devessem estar acostumados com a movimentação do mar.

O cheiro de peixe domina o lugar e só depois de atravessarmos a Ponte Galata é que o odor foi se dissipando.

Na ponte havia vários pescadores concentrados em sua atividade.

Subimos algumas ruazinhas estreitas até chegarmos à Torre Galata (Galata Kulesi), um edifício com 66,9 metros de altura e nove andares. Foi construída para ser a estrutura mais alta da cidade em 1348.

Foi no caminho até a torre que a vitrine de uma loja me chamou a atenção e acabei levando pra casa as duas fofíssimas bonequinhas de feltro da foto acima.

Na década de 1960, o interior original de madeira da torre foi substituído por uma estrutura de concreto e a atração foi aberta ao público. Nos andares superiores há um restaurante e um café, de onde o turista pode aprecisar lindas vistas de Istambul e do estreito de Bósforo. À noite são apresentados espetáculos de danças típicas.

Vista de Istambul a partir da Torre Galata

Vista de Istambul a partir da Torre Galata

Na foto acima, a gente queria mesmo era registrar os coloridos véus das meninas do lado direito. Penso que pelo menos 80% das mulheres em Istambul usam esse acessório, que pode ser de diversas cores, tamanhos e modelos. Vi alguns tão bonitos que fiquei até com vontade de usar!

Descemos a torre, paramos para beber nosso primeiro suco natural de romã do dia (fresco, azedinho e maravilhoso!!!!!) e seguimos por toda a famosa Avenida Istikal (Istikal Caddesi), uma extensa e movimentada rua de pedestres com arquitetura elegante que chega a ser visitada por quase 3 milhões de pessoas nos finais de semana.

Ainda não tinha chegado a hora do almoço, mas as comidas expostas nas vitrines dos restaurantes abriram o meu apetite. Não sei se vocês tiveram a mesma impressão que eu, mas acho que tudo parecia ser bem temperado e saboroso!!!!

A Avenida Istikal é uma zona de lazer e de comércio onde se encontram estabelecimentos de todos os tipos como livrarias, galerias de arte, teatros, cinemas, bibliotecas, restaurantes, cafés, bares, boites, mesquitas, igrejas católicas e ortodoxas, sinagogas, embaixadas, jardins públicos etc. Ao longo da avenida circula um antigo bonde elétrico recuperado.

Fizemos alguns desvios que nos levaram a interessantíssimas ruelas internas cheias de restaurantes aconchegantes com ambiente informal. Aparentemente, ficam super animadas e lotadas à noite.

Em uma dessas ruelas, tivemos a oportunidade de presenciar uma cena divertida: parte da torcida do time local Galatasaray tomava cerveja e cantava o que parecia ser o hino do clube na maior empolgação. Era dia de jogo entre o Galatasaray e o Fenerbahçe, um clássico equivalente ao FLA X FLU no Rio. Fiquei até com vontade de torcer junto com a galera e me deu pena quando soube mais tarde que o Fenerbahçe venceu o jogo por 2 a 1.

Algumas ruelas são, na verdade, galerias, e é claro que dei um jeito de conhecermos algumas por dentro, hehehe.

A Igreja de Santo Antônio de Pádua original foi construída em 1725 pela comunidade italiana de Istambul e, após ser demolida, foi substituída em 1912 pelo prédio atual no estilo neo-gótico veneziano. Achei a fachada da igreja bem bonita e imponente, assim como os prédios adjacentes que pertencem à ela, mas por algum motivo, não era permitido entrar naquele dia. Não lembro se havia alguma celebração especial ou se era porque o local estava lotado. Então fotografei somente a parte de fora e seguimos adiante.

Edifícios adjacentes pertencentes à igreja em estilo neo-gótico veneziano

Uma curiosidade que vimos em várias esquinas de Istambul foram sorveteiros vestidos com roupas folclóricas manipulando uma grande massa de sorvete com o auxílio de um bastão e fazendo malabarismos com a casquinha.

Malabarismo com sorvete!

Para vocês entenderem melhor o que descrevi, deem uma olhada no video acima, que gravamos no dia seguinte, quando o Marcelo resolveu experimentar a guloseima. A consistência não é muito diferente do nosso sorvete e não era tão saboroso, mas valeu a pena pelo registro dessa prática divertida!

Depois de percorrer toda a avenida, chegamos à Praça Taksim, considerada o coração da Istambul moderna. É nesse local que fica o Monumento à República chamado de Anıtı Cumhuriyet, que foi construído em 1928 e comemora a formação da República Turca.

Poucos metros adiante, avistamos uma loja móvel que vendia camisetas, agasalhos, cachecóis, canecas e outros souvenirs do time Galatasaray.

Nosso próximo destino foi o Palácio Dolmabahçe e seguimos caminhando até encontrar por acaso um bondinho/teleférico que cruzava o parque Maçka. O teleférico é usado somente para transporte e não tem função recreativa, mas achamos interessante ver o parque lá de cima e descobrir a existência de algo que parecia ser uma piscina pública, vazia nessa época do ano.

Quando chegamos ao Palácio Dolmabahçe, havia uma fila enorme. O Marcelo foi verificar como andavam as coisas e descobriu que o guichê estava fechado porque havia muita gente dentro do prédio e que ele só reabriria dali a meia hora. Decidimos seguir rumo ao norte e deixar essa visita para outro dia. Eu comecei a ficar preocupada porque tudo parecia estar cheio sempre!!!! A gente evita ao máximo pegar filas grandes, mas nesse caso, acho que teríamos que nos contentar em esperar um bom tempo em pé a fim de visitar as principais atrações da cidade. Na foto acima, vocês podem ver um dos portões de entrada do palácio e perceber a suntuosidade da construção.


Chegamos ao simpático bairro de Ortaköy, que estava repleto de gente no domingo à tarde. O trânsito, em ambas as direções, parecia todo parado. Ainda bem que gostamos muito de caminhar!!!!

Ortaköy é um lugar super simpático que fica na beira do rio e é cheio de bares, restaurantes, quiosques, lojas de souvenirs etc. De lá, é possível contemplar uma bela vista do lado asiático da cidade. Foi uma pena que a mesquita do bairro (Ortaköy Camii) estivesse fechada para reformas.

Tinha tanta gente por ali no domingo que ficava um pouco incômodo se deslocar no meio da multidão. Passeamos por entre as ruas do bairro e vimos muuuuita gente comendo aquela batata do tipo inglesa recheada. Parei em um dos vários quiosques que vendiam o belisquete pra ver de perto o que ele tinha de diferente e especial. Não descobri nada exótico, a não ser a imensa variedade de recheios, e fiquei com vontade de experimentar a batata. Infelizmente, ela era grande demais e o Marcelo não estava com fome… bom, fica pra próxima vez então, rsrsrs!

Vocês lembram do comentário que fiz sobre a roupinha de príncipe no primeiro post sobre a viagem à Turquia? Foi o seguinte: “Vi na vitrine uma roupinha de príncipe, comumente usada pelos meninos na época de sua circuncisão. Depois de ir à mesquita e recitar as orações, o garoto é levado para casa onde é circuncisado por um médico. Em seguida, permanece entre os convidados que dançam e cantam em honra do pequeno rapaz que se tornou um homem”.

Assim que vi o menino na rua vestido com o traje de festa, resolvi tirar uma foto dele e registrar essa tradição.

Procuramos um ferry para voltar, mas não encontramos nenhum. Só havia barcos que faziam tours pelo Bósforo. Voltamos a pé até a estação de Kabatas para pegar o tram e retornar para Sultanahmet. O trânsito era tão intenso que provavelmente nos deslocávamos mais rápido do que os carros.

De volta à região mais antiga de Istambul, subimos algumas ruas íngremes para conhecer a bela Mesquita Suleymaniye.

Em frente à mesquita, há uma série de bares, restaurantes e lojas.

A Mesquita Süleymaniye fica no topo de uma colina e essa posição privilegiada faz dela uma das mais conhecidas de Istambul. Depois da Basílica de Santa Sofia, que foi convertida em mesquita após a conquista da cidade pelos otomanos, ela é a maior mesquita de cidade.

Muçulmanos praticando a ablução na parte externa da mesquita

À semelhança de outras mesquitas imperiais de Istambul, ela também é precedida por um pátio monumental (avlu) na parte ocidental. O pátio de Süleymaniye é de uma grandeza excepcional, contendo um peristilo com colunas em mármore, granito e pórfiro. Em cada um dos quatro cantos do pátio há um minarete, um número só autorizado para mesquitas construídas por sultões (os princípes e princesas podiam construir dois, as outras pessoas apenas um).*

Detalhe dos azulejos com arabescos corânicos em cima das portas e janelas da mesquita

O interior da mesquita é quase um quadrado, com 59m x 58m, formando um vasto espaço sem nenhuma divisão. A decoração interior é sutil, com uso muito parcimonioso de azulejos de Iznik. O mihrab e mimbar são de mármore, com um desenho simples, e as peças em madeira são escassos, igualmente com motivos simples em marfim e madrepérola.*

Achei a Süleymaniye lindíssima por dentro, embora menos decorada do que a Yemi, e esse espaço amplo e aberto dá a sensação de que ela é ainda maior.

As luminárias dispostas em círculos fazem um efeito incrível!!!!! Reparem no tamanho da maior delas, que fica bem no meio do grande salão.

O último programa do dia foi assistir a uma curiosa cerimônia religiosa de sufismo (dervishes whirl) na qual seus adeptos realizam uma forma de meditação ativa que se caracteriza por rodopiarem incessantemente ao mesmo tempo em que ouvem música e focam seus pensamentos em Deus a fim de atingir uma espécie de êxtase.

Essa cerimônia também é apresentada juntamente com outras danças folclóricas em casas de shows para turistas, mas nós preferimos conhecer “os dervixes rodopiantes” no centro cultural HODJAPASHA porque, segundo fomos informados, seria uma experiência mais pura e autêntica.

Antes de entrarmos no local onde o espetáculo é realizado, permanecemos algum tempo em uma ante-sala onde foram servidas bebidas não alcoolicas e delícias turcas.

Antes da apresentação começar, fomos informados de que não era permitido fotografar a performance dos dervixes, mas pude registrar a atmosfera mística do ambiente, que contava com uma iluminação em tons de azul e lilás.

Nos primeiros 15 minutos, ouvimos um grupo de artistas tocar música clássica turca e, em seguida, os dervixes entraram e realizaram sua performance por 45 minutos. Vocês podem ter uma ideia do que é essa espécie de dança, clicando no seguinte link:

http://www.hodjapasha.com/sema_ceremony_desc.aspx

Agora, sobre o que eu achei… não gostei nem um pouco!!!!!! Conversando com a minha prima Carla, que esteve na Turquia no ano passado, descobri que ela teve a mesma impressão que eu: que coisa mais chaaaaaata!!!!!!! Além de achar a cerimônia muito demorada e monótona, aquele rodopio todo me deixou tonta e eu fiquei torcendo para que o culto terminasse logo. Observei que havia algumas pessoas dormindo na platéia e um casal deixou o local no meio do espetáculo.

Whriling_dervishes,_Rumi_Fest_2007

Imagem retirada daqui: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Whriling_dervishes,_Rumi_Fest_2007.jpg

O Marcelo teve uma opinião diferente, porém concordou com a minha avaliação em certos aspectos:

“A cerimônia é muito interessante, mas eu não recomendo a todos. Se você está curioso, verifique do que se trata antes de ir - vi pessoas dormindo. Não é barato (50TL), sobretudo se for para dormir. Por ser uma cerimônia religiosa (mas, claro, um tanto turística, visto que é aberta aos turistas e cobra-se entrada e etc.), há regras a seguir (nada de fotos, nada de aplausos). Além disso, para boa parte das pessoas trata-se de uma cerimônia lenta, repetitiva e monótona. Eu, que gostei muito, concordo que seja lenta, repetitiva e monótona (porém bela, interessante e impressionante) – mas eu não esperava algo muito diferente do que vi. O mais impressionante para mim é como os caras ficam rodopiando por tanto tempo e retornam à posição normal com naturalidade.”

Fiquei aliviada quando a apresentação terminou e finalmente fomos jantar. Estávamos com fome e decidimos procurar um restaurante nas redondezas. Fomos atraídos para um local onde estava sendo servido o pottery kebab, que havíamos visto em Goreme, mas ainda não tínhamos experimentado.

Nosso pottery kebab e os pedestres curiosos!

O pottery kebab é um prato de carne com legumes cozidos no forno à lenha em potinhos de barro lacrados com pedaços de massa de pão. O mais interessante desse prato é a performance que acontece na hora de servi-lo, conforme vocês podem conferir no video que gravei.

Na teoria, o prato leva três horas para ficar pronto porque deve ser cozido bem lentamente, mas os turistas têm pressa e, sendo assim, o pessoal dá um jeitinho de preparar a comida em meia hora. Enquanto esperávamos, resolvemos pedir um pedaço generoso de pão para comer com tzatziki, uma pastinha típica feita com iogurte, pepino, alho, sal, azeite, pimenta preta e endro.

A carne fica com jeito de ensopadinho, o que eu não gosto muito, mas o arroz laranja, a batata frita e a saladinha estavam ótimos. O Marcelo também não se animou muito com o prato, mas achou a experiência divertida.

Do restaurante, seguimos à pé para o albergue, que não era pertinho, mas não tinha problema: adoramos andar e eu aproveito as viagens longas que fazemos pra gastar calorias e perder uns quilinhos, rsrsrs!

Infelizmente, não tenho um tripé e não encontrei um bom lugar para apoiar a máquina, então a foto ficou bem tremidinha, mas eu quis registrar como a Mesquita Azul fica lindíssima quando iluminada à noite. Aqueles pontinhos no céu são aves que ficam sobrevoando os minaretes e acabam recebendo um pouco da luz amarelada que é direcionada para cima.

Pra terminar o dia, pedimos uma dose de raki no bar do albergue, que é uma espécie de licor feito com figos, uvas e passas, aromatizado com anis. É considerada a bebida nacional da Turquia e às vezes chamada de "leite de leão" porque quando a água é adicionada, a mistura fica com uma cor esbranquiçada. A maioria é bastante potente com 40% a 45% de álcool e portanto, normalmente diluído em água fria ou gelada. O cara divertido da foto acima era o atendente do bar que sempre encontrávamos à noite.

E assim terminou a segunda parte do relato sobre Istambul. A cidade é enorme e até então não havíamos conhecido três das principais atrações locais: o Palácio Topkapi, o Palácio Dolmabahçe e a Mesquita Azul. Tentamos de tudo para evitar filas, mas percebemos que seria impossível entrar tranquilamente nesses três lugares concorridíssimos. E lembrem-se de que fomos na baixa temporada, hein? Acordamos ainda mais cedo nos dois dias seguintes e fizemos as visitas imperdíveis, que vou relatar nos próximos dois posts.

Um grande beijo com votos de ótimas viagens!!!!

*Fontes:
http://www.mochileiros.com/turquia-selcuk-pamukkale-capadocia-istambul-t69631.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesquita_Yeni
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ablu%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sanguessuga
http://digglingsofdave.blogspot.com.br/2011/11/week-in-istanbul.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Avenida_%C4%B0stiklal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesquita_S%C3%BCleymaniye
http://www.viajarcomgosto.com/2010/09/pottery-kebab-turquia.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Sufi_whirling

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