Ilha de Johnny Cay em San Andrés
Praia em Johnny Cay num breve momento de sol
Snorkelling em West View
A água com cor de piscina do Acuario (Rose Cay)
Uma iguana bem verdinha em Johnny Cay
Voltei, pessoal!!!!! Espero que estejam todos bem e que novembro tenha sido um ótimo mês! Ah, gente, essas férias foram uma delícia… não só pelos diferentes lugares que conheci, mas também porque eu estava precisando muito de um tempinho longe da rotina. Desliguei completamente e até me permiti voltar a ler, coisa que adoro fazer e que estava deixando de lado por conta dos compromissos de trabalho e da minha própria cobrança com relação a prazos e desempenho. Posso dizer que voltei com a mente mais arejada e com o desejo de desacelerar. Enfim, já tenho uma lista enorme de resoluções para 2013, mas isso é papo para outro post!
Gostaria de agradecer a todos os que participaram da brincadeira “Pra onde vou nas férias de novembro?”. Achei bastante divertido ler os palpites e descobrir que tanta gente acertou na mosca, mesmo eu tendo colocado uma foto tão genérica, que era mesmo pra dificultar a coisa, rsrs!
Bom, como vocês já sabem, a resposta certa era COLÔMBIA e, conforme a regra do concurso:
“Só vale um palpite por pessoa no formulário de comentários desse post até o dia 1 de dezembro e vou considerar somente quem acertar o NOME DO PAÍS, OK? Não vale cidade, região, continente etc.”
Infelizmente, percebi que algumas pessoas não prestaram atenção ao fato de que só valia o NOME DO PAÍS, até porque eu estive em cinco lugares: Bogotá, Medellín, Cartagena, San Andrés e Zipaquirá. Também notei um grande número de palpites que incluíam México e Havaí, nos EUA. Mas era fácil descobrir que eu não poderia estar nesses lugares, sabem por que? Uma das dicas era:
1. Nunca estive nesse país.Sendo assim, bastava dar uma olhada na página VIAGENS DA BONFA, cujo ícone se encontra na lateral do blog e também no menu principal, logo abaixo do cabeçalho. Lá estão listados alguns dos países por onde andei recentemente, incluindo o México e os Estados Unidos com seus respectivos posts.
Conforme combinado, amanhã divulgarei o nome do ganhador(a) do concurso, bem como o resultado da promoção USE ZARA. Aguardo vocês aqui e desejo a todos BOA SORTE!!!!
San Andrés
Dessa vez resolvi começar o relato da viagem de férias pelo último lugar por onde passei, que foi justamente a ilha representada na foto-dica do concurso, San Andrés. Os posts seguintes serão sobre Cartagena, Medellín, Bogotá e Zipaquirá.
A ilha de San Andrés é a maior das ilhas que formam o Arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina, com extensão de 26 km². Pertence à Colômbia desde 1803, quando a Espanha a anexou política e administrativamente ao então Vice-reinado de Nova Granada. Quando o território se emancipou em 1819, as ilhas se anexaram de imediato por vontade própria a atual Colômbia.*
San Andrés está situada a 700 km da América do Sul, no mar do Caribe, e é considerada um destino rústico, sem grandes luxos que podem ser encontrados em outras ilhas caribenhas. A natureza exuberante e os preços razoáveis compensam a simplicidade, fazendo com que o local seja uma opção acessível para férias nessa região. A língua mais falada em San Andrés é o Creolle (mistura de inglês, espanhol e dialetos africanos), seguida do espanhol e do inglês. A moeda oficial é o Peso Colombiano, mas os dólares americanos são aceitos em muitos estabelecimentos.
Chegamos na ilha no fim da tarde e o vento soprava com muita força. Deixamos as coisas no albergue e seguimos para a praia central, também conhecida como Spratt Bight, conhecer o famoso “mar de sete cores”, uma referência aos sete tons de azul encontrados nas praias de San Andrés, que possuem extensas faixas de areia branquinha.
Os turistas aventureiros procuram a ilha por causa dos esportes aquáticos como mergulho, snorkelling, kite surf etc., os baladeiros curtem a agitada vida noturna e os que não dispensam as comprinhas, se encantam com os milhares de produtos vendidos a ótimos preços, já que se trata de um porto livre de impostos. Há uma oferta enorme de bebidas, perfumes, roupas, comidas e eletrônicos provenientes de diversas partes do mundo… uma verdadeira tentação!!!!
A maior parte das lojas fica concentrada no centro comercial e na Peatonal, um calçadão fechado onde estão localizados alguns hotéis, restaurantes e as grandes redes da ilha, como a LA RIVIERA. O comércio abre às 9h e fecha às 12h30 para a siesta. Depois do almoço, as lojas funcionam das 15h às 19h30.
É preciso tomar cuidado para não levar por engano produtos que não são originais. Vi embalagens parecidíssimas (de propósito) com as da VICTORIA’S SECRET por um preço muito mais camarada, mas a qualidade não deve ser grande coisa. Uma loja que adorei ter encontrado foi a BATH AND BODY WORKS, que pertence ao mesmo grupo da VS e é especializada em perfumes, hidratantes, velas e aromatizantes para a casa. Os preços são tão convidativos e a variedade dos produtos é tão grande que me deu vontade de comprar uma mala extra e despachá-la de volta ao Brasil. Mas, felizmente, o bom senso falou mais alto e eu me contive, mantendo minha resolução de viajar somente com uma mala de mão sempre que possível, economizando tempo e evitando o estresse de esperar a bagagem aparecer (ou não) na esteira do aeroporto. Só quem já teve a mala extraviada sabe como esse tipo de situação é inconveniente e desgastante… é claro que muitas vezes é impossível não despachar a bagagem e eu fiz isso a minha vida toda, até descobrir como é prático viajar com pouca roupa e sair do avião pronta para pegar um táxi, ônibus ou metrô direto para o hotel!
Novembro é o pior mês do ano para conhecer San Andrés, mas decidimos tentar a sorte e incluir a ilha no nosso roteiro de viagem à Colômbia. A melhor época, segundo o pessoal local, vai de janeiro a abril, quando praticamente não chove nem venta. Bom, a gente já sabia que a previsão do tempo era ruim para todos os quatro dias que passaríamos na ilha, com direito a tempestades tropicais à tarde. Porém, o que não imaginávamos era que algumas atrações estariam fechadas devido ao mau tempo… foi um balde de água fria, mas posso dizer que tivemos sorte e os lugares que estavam interditados há semanas, reabriram justamente nesses quatro dias, uhuuuuuuuuuuuu!!!!! Mais uma vez, São Pedro, nosso amigo, foi muito legal, e chegou inclusive a nos presentear com sol durante breves momentos. Só tenho a agradecer mais uma vez!!!!!
No dia seguinte ao da nossa chegada, havia um único roteiro disponível: o passeio ao Acuario ou Rose Cay, pequeno banco de areia cercado de corais, que fica a alguns minutos de lancha do porto (Muelle Casa de La Cultura). À medida que nos aproximávamos da atração, pudemos perceber as diferentes tonalidades da água, o que é explicado pela profundidade do mar e pelo tipo de solo, formado por areia ou corais.
Quando chegamos ao banco de areia onde ficam os quiosques, a água adquiriu um tom praticamente fluorescente! Eu não achava que conseguiria ver esse azul turquesa se o tempo estivesse nublado. O sol deixa tudo mais bonito e intensifica as tonalidades do mar, sem dúvida, mas as sete cores estão sempre presentes e são lindas de qualquer maneira!
Muitos turistas combinam o passeio ao Acuario com a ilha de Johnny Cay no mesmo dia, mas esta estava interditada por causa do mau tempo e, principalmente, dos ventos fortes. Consequentemente, o Acuario estava lotado e sobrava pouco espaço na areia. Então eu e o Marcelo nos revezamos tomando conta das mochilas, enquanto o outro aproveitava a água límpida e cristalina para fazer snorkelling ou simplesmente boiar e curtir esse pedacinho do paraíso!
Lá também é possível alugar um Jet Ski e passear pelos arredores.
Algumas das sete cores do mar…
Os tons de azul turquesa e azul piscina são os meus preferidos!
A temperatura da água é deliciosa e as poucas ondas fazem com que o Acuario seja um ótimo lugar para relaxar. Uma dica que eu gostaria de compartilhar com vocês e que considero importante é usar sapatos de mergulho (foto acima), que podem ser encontrados em diversas lojas na ilha por um valor equivalente a 10 reais. Esse tipo de calçado é bem confortável, flexível e protege os pés contra as pedras que ficam no fundo do mar. É perto delas que a gente encontra mais peixinhos.
Mesmo com os sapatos especiais, o Marcelo escorregou, batendo a perna contra um conjunto de rochas, e eu ralei a panturrilha. Então é bom tomar cuidado!
Fazer snorkelling é uma boa pedida para aproveitar a manhã no Acuario, já que a concentração de peixes por lá é grande. Outra boa dica é comprar o equipamento ao invés de alugá-lo. O nosso custou o equivalente a 25 reais e esse valor é mais ou menos o que se paga de aluguel. Dessa forma, pudemos aproveitá-lo bastante em diversas atrações da ilha e pretendemos continuar fazendo uso do aparato aqui no Brasil!
Perto do banco de areia onde fica o Acuario propriamente dito, há uma ilhota chamada Haynes Cay, que conta com uma infraestrutura de quiosques, restaurantes e banheiros. Dependendo da maré, é possível percorrer o trajeto andando. Ou então, nadando. Quando chegamos, a maré estava meio alta e, com medo de molhar as mochilas, decidimos pagar o transporte até lá e combinar com o barqueiro a hora de voltar.
Passamos pouco tempo em Haynes Cay porque, com o vento forte e os chuviscos ocasionais, o complexo de lazer estava praticamente vazio.
Demos a volta na ilhota, tiramos algumas fotos e encerramos o curto passeio com duas cervejas e um papo animado com um simpático dono de quiosque.
A maré estava mais baixa na hora em que retornamos, mas mesmo assim, não era possível voltar caminhando.
Quando voltamos ao porto, o Marcelo achou que era uma boa ideia alugarmos um carrinho de golfe para dar uma volta em San Andrés, o que é bastante recomendado pelos guias de viagem.
Tanto os moradores quanto os turistas preferem se deslocar pela ilha nesse tipo de transporte, ou então, em scooters.
Construção em madeira que avançava pelo mar
Policiais a cavalo passeando pela praia de San Luis
Aproveitamos a liberdade de movimento oferecida pelo carrinho de golfe para desenhar nosso próprio roteiro, parando em algumas praias pelo caminho e permanecendo nelas pelo tempo que achamos necessário.
Em Rocky Cay há um barco naufragado que fica próximo da costa. É o cartão postal da praia e o pessoal caminha até ele tranquilamente com a água batendo na altura da cintura.
O restaurante EL PARAISO aparecia em um dos relatos que o Marcelo encontrou na internet sobre San Andrés e fomos lá beliscar alguma coisa. Apesar de o local ser bem avaliado no TRIP ADVISOR, não fiquei muito feliz com a lula ao molho de alho e limão que pedi. Mas o ambiente é agradável e a varanda do restaurante oferece uma bela vista da praia de San Luis.
Infelizmente, La Piscinita e West View, duas piscinas naturais onde se pode nadar e observar muitos peixinhos, estavam interditadas por causa do mau tempo. Então voltamos para o centro de San Andrés, tomamos um banho no albergue e saímos à procura de um lugar para jantar.
Pela manhã havíamos passado em frente a esse restaurante temático que homenageava os ícones, as músicas, os brinquedos e a estética dos anos 80, período em que curti minha infância e adolescência. Já fui a algumas festas com esse tema, mas nunca tinha visto um bar dedicado a ele.
Adorei a ideia e fiquei um tempão analisando os bonecos, os cartazes e as capas de LPs expostas nas paredes e até no teto do restaurante… foi divertido!!!!
Como não sentíamos muito calor por causa do vento que soprava todo o tempo e o ambiente era climatizado, decidimos tomar uma taça de vinho para acompanhar o burrito e o hamburguer que pedimos. Pra variar, o prato do Marcelo estava mais gostoso do que o meu, mas a comida não era muito especial. O grande barato é mesmo a decoração e a sensação nostálgica!
No dia seguinte, acordamos cedo e fomos passear pela praia de Spratt Bight sem muita esperança de que a ilha de Johnny Cay estivesse aberta para os turistas, mas fomos abordados por um barqueiro que nos convidou a conhecer o lugar. Ficamos um pouco desconfiados, mas dei um zoom com a minha câmera e percebi que havia barracas e pessoas caminhando por lá. Ficamos bem animados, fechamos o transporte de ida e volta e esperamos alguns minutos até o barco completar sua lotação.
O mar estava meio agitado e foi difícil atracar no pequeno píer, mas chegamos na ilha em apenas dez minutos e decidimos permanecer por lá até o último horário disponível, às 15h.
Johnny Cay possui uma das praias mais lindas do arquipélago, com muitos coqueiros e areia branquinha. Isso sem falar nos tons da água: sensacionais!!!!
Johnny Cay também é um parque natural que abriga várias espécies de pássaros e muitas iguanas.
A ilha possui ótima infraestrutura com alguns quiosques onde se pode simplesmente beliscar um petisco acompanhado de uma cervejinha gelada ou até mesmo comer um bom prato de peixe.
Quando chegamos o tempo ainda estava bem encoberto, mas a faixa de mar mais próxima da praia exibia um tom de azul turquesa intenso.
Alugamos uma espreguiçadeira e resolvemos experimentar um drink típico chamado Coco Loco, teoricamente preparado com vodca, tequila, rum, suco de limão e creme de coco. Bom, o nosso parecia não seguir essa receita, já que era vermelho e tinha gosto de xarope de groselha ou grenadine. Como gostamos mais de cerveja, em seguida pedimos Aguila e Club Colombia, as duas mais comuns na Colômbia.
Se não me engano, havia 3 opções de horários para retornar da ilha e nós preferimos comemorar sua reabertura permanecendo lá o maior tempo possível, mas muita gente voltou mais cedo, por volta das 13-14h.
Acho que fizemos a escolha certa porque, quando a praia ficou mais vazia, as nuvens carregadas deixaram passar um solzinho tímido, porém poderoso o suficiente para iluminar o mar de sete cores e torná-lo ainda mais bonito e vibrante!!!!
Johnny Cay é realmente um lugar muito agradável e, quando o sol apareceu pela primeira vez, não resisti à tentação e registrei o momento com o celular do Marcelo, postando uma foto no Facebook algumas horas mais tarde, mas sem revelar onde eu estava, claro!
Perto das 15h, recolhemos nossas coisas e partimos em direção ao píer para esperar o barco. O pessoal dos quiosques já havia recolhido todas as cabaninhas, cadeiras, espreguiçadeiras e o lixo que os visitantes deixaram na praia.
À noite, decidimos seguir uma das sugestões do guia LONELY PLANET e conhecer o GOURMET SHOP ASSHO, uma mistura de restaurante e delicatessen. Assim que chegamos lá, caiu uma baita tempestade com ventos fortíssimos… deu até medo!
Sou suspeita para falar sobre a decoração do ASSHO porque adoro tons de terra, madeira, vidro e iluminação indireta. O ambiente é bastante aconchegante e, como escolhemos uma mesa perto de prateleiras repletas de molhos e temperos, fiquei tentada a comprar algumas coisinhas. Os preços realmente compensam, incluindo o da garrafa de vinho CASILLERO DEL DIABLO, bem mais barato do que no Brasil, apesar de ser produzido pertinho da gente, no Chile.
Depois das bruschettas gourmet, que estavam saborosas, pedimos os pratos principais: uma costelinha com molho barbecue para o Marcelo e, pra mim, uma porção de camarões no estilo cajun à moda de Louisianna, bem temperados e apimentados. Ambos os pratos vieram acompanhados de uma saladinha deliciosa e interessante, que levava alface, abacate, farelo de tortilla chips e um molho suculento. Embora eu tenha sentido falta de uma massa ou arroz como acompanhamento para os camarões, ficamos bastante satisfeitos com o jantar.
Quando bateu a sede, decidimos comprar água e refrigerante em um mercadinho, mas como eu adoro novidades, resolvi experimentar essa bebida de coco com suco de lichia e pedacinhos da fruta. Era bem gostoso, mas um pouco doce demais para o meu paladar.
No dia seguinte, o Marcelo alugou uma scooter para conhecermos o resto da ilha, já imaginando que as piscinas naturais e o belíssimo atol de Cayo Bolívar não estariam abertos à visitação.
Nossa primeira parada foi em La Loma, um bairro localizado no ponto mais alto da ilha que abriga a primeira Igreja batista da região, construída em 1847.
A igreja fica ao lado de uma escola e celebra uma missa aos domingos, além de reuniões para o estudo da Bíblia às quartas, encontros para oração coletiva às quintas e outros eventos voltados para jovens e crianças aos sábados.
Para conhecê-la por dentro, pagamos uma pequena taxa e um guia nos contou um pouco da história de sua construção, além de nos levar até o topo da igreja, onde fica o sino, de onde se pode observar quase toda a ilha.
Para chegar ao mirante, é preciso subir escadas de madeira bem íngremes e com degraus super estreitos, mas a vista lá de cima compensa o esforço, rsrs!
Vista de San Andrés a partir do mirante da igreja batista
O bairro de La Loma é o mais antigo da ilha e, passeando por suas ruas tranquilas, é possível encontrar vários exemplos da arquitetura típica anglo-afro-caribenha.
Quando chegamos à La Piscinita, descobrimos que a atração estava funcionando normalmente: obaaaaaaaaaaaa!!!!! Mais uma vez nos sentimos sortudos porque o local estava fechado há 3 semanas e havia sido reaberto justamente naquela manhã.
Trata-se de uma piscina natural onde cardumes se concentram atrás das migalhas de pão que são distribuídas aos visitantes logo após o pagamento da taxa de entrada. Confesso que quando vi esses super caranguejos nas pedras, fiquei com medo de andar por lá… pra piorar, o Marcelo foi beliscado por um peixe que confundiu seu dedo com um pedaço de pão. Então decidi ficar só observando até tomar coragem de mergulhar, mas logo depois seguimos para West View, outra piscina natural com infraestrutura mais completa e ingresso um pouco mais caro.
West view fica em frente a um restaurante de comida típica, possui alguns quiosques de comes & bebes e oferece tanto coletes salva-vidas quanto snorkels para aluguel.
O visitante pode escolher entrar na água via tobogã, como preferiu o Marcelo…
… ou via escadinha de alumínio, que foi como me senti mais confortável.
O Marcelo ainda se aventurou no trampolim, mas vi muito marmanjo desistindo da empreitada depois de passar alguns minutos lá na pontinha da prancha. O próprio Marcelo disse que deu um pouco de medo e o melhor a fazer é não pensar muito e simplesmente pular!
A água em West View estava mais clara do que em La Piscinita e era tão cristalina que dava pra ver tudo lá embaixo, incluindo muitos peixinhos!
Caminhamos até uma área mais afastada onde descobrimos uma estátua de Netuno no fundo do mar. Achamos o fato curiosíssimo, mas depois lembramos que deveria ser uma peça decorativa da atração AQUANAUTAS, em que o participante desce a 6 metros vestido com um capacete que é alimentado por um tubo de ar e passeia no fundo do mar cercado de peixes variados, atraídos para o local por meio de comida oferecida pelos mergulhadores.
É engraçado que os peixes pareçam tão acinzentados nas fotos que tirei porque eles tinham cores sensacionais e super vibrantes! Preciso confessar que, quando visitava aquários (coisa que adoro), eu achava que as cores dos peixes eram determinadas por luzes especiais instaladas no topo das caixas de vidro… quanta ignorância, rsrs!
Foi só quando fiz snorkelling pela primeira vez que percebi que os peixinhos tem mesmo uma coloração surpreendente!!!!
O Hoyo Soplador é uma atração curiosa que fica no extremo sul da ilha. Trata-se de um gêiser natural que expele um jato d’água que pode chegar até 15 m de altura depois que as fortes ondas do mar o atingem, passando antes por uma caverna subterrânea.
Para terminar o dia, voltamos à praia de Rocky Cay, onde aproveitamos os baixos preços das cervejas americanas para experimentar a Old Milwaukee, mais barata e mais fraquinha do que as similares colombianas.
O restaurante LA REGATTA é o Top Choice do guia LONELY PLANET. Demos uma olhada no cardápio e achamos os preços meio salgados. Então decidimos jantar em outro restaurante também recomendado pelo guia, o MISS CELIA O’NEILL TASTE.
Mas, antes disso, resolvi ser cara-de-pau e fotografar a decoração rústica e colorida do caminho que leva ao LA REGATTA. Adorei!!!!! As garrafas de vinho vazias foram usadas para criar verdadeiras esculturas, incluindo pirâmides iluminadas e móbiles que pendem das árvores. Quando o vento soprava, algumas garrafas se chocavam e reproduziam um barulhinho que lembrava sinos tocando.
O restaurante fica em uma marina e possui várias referências náuticas.
As pequenas luzes amarelas e vermelhas ajudam a criar uma atmosfera meio lúdica e “mágica”: tudo é muito fofo e aconchegante!
Há garrafas de vinho por todos os cantos, inclusive dentro de uma canoa vazia.
Terminada a “sessão fotográfica”, atravessamos a rua e fomos jantar no restaurante concorrente. O lugar é mais simples e bem colorido.
Achei divertida essa foto do Marcelo com cabeça de luminária, rsrsrs! A peça ficava pendente a menos de 1 metro da mesa.
O Marcelo pediu a bandeja paisa, que já havia provado e aprovado em Medellín. O prato consta de plátano frito, aipim (yuca), carne de porco (chicharrón), linguiça, carne moída, ovo frito, morcela, abacate, feijão e arroz.
Como adoro frutos do mar, optei pelo guisado de caranguejo com arroz de coco (SENSACIONAL!), salada e plátano frito. Estava tudo bem temperado e bastante saboroso.
E assim terminou nossa última noite nessa simpática ilha caribenha!
No dia seguinte, o céu amanheceu mais azul e as águas de Spratt Bight pareciam mais turquesa do que nunca!
Com o auxílio da minha câmera, dei um zoom em Johnny Cay e percebi que havia gente por lá. Fiquei feliz em saber que a ilha estava aberta à visitação novamente! De todas as atrações que havíamos programado, só não conseguimos conhecer Cayo Bolívar, considerado um dos lugares mais bonitos de San Andrés. O atol está localizado a uma ou duas horas da ilha principal (dependendo das condições do mar e do barco) e o pacote que pesquisamos incluía um passeio de dia inteiro, um prato de ceviche, bebidas liberadas, almoço, snorkelling e aula de pesca. O preço era meio salgado (cerca de 100 dólares por pessoa), mas parece valer muito a pena!!!!!
Aproveitamos o resto da manhã para passear pelo calçadão, degustar uma cerveja CLUB COLOMBIA negra e beliscar uma pizza Napolitana no restaurante CAFÉ CAFÉ antes de pegar o voo de volta à Bogotá.
O restaurante tem uma decoração meio retrô e suas paredes são recheadas de posters de bandas de rock, filmes, personagens de histórias em quadrinhos etc.
No cardápio, havia algumas opções de massa, pizza, cafés e sobremesas. Nossa escolha foi acertada e a pizza estava gostosa. Para incrementar as minhas fatias, salpiquei doses generosas de pimenta calabresa por cima delas!
Regressamos ao albergue (EL VIAJERO) para buscar nossas mochilas e partimos para o aeroporto à pé… ele fica a somente dez minutos de onde estávamos hospedados, super prático!
Comprinhas na ilha “duty free” e o mimo que eu trouxe para um de vocês
Como mencionei no início do post, fiquei tentada a levar para casa alguns temperos e molhos, além de hidratantes da BATH AND BODY WORKS, mas só de pensar em carregar uma mala extra até Bogotá e depois até o Brasil, fiquei desanimada. Se eu tivesse gostado muito de um conjunto de talheres, por exemplo, como aconteceu na Estônia e mostrei nesse post, eu teria despachado a mala com o maior prazer, rsrsrs! Mas, como não foi o caso, me limitei a adquirir chocolates GHIRARDELLI (produzidos em São Francisco – EUA), um Toblerone que nunca havia experimentado com amêndoas salgadas, meus perfumes preferidos (DIOR ADDICT e DKNY BE DELICIOUS) 30% mais baratos do que no Duty Free do Rio e duas embalagens de ervilhas crocantes cobertas com raiz forte.
E adivinhem o que eu trouxe para um de vocês???? Um conjunto de mimos JUAN VALDÉZ, uma conceituada rede de cafeterias, no estilo da americana STARBUCK’S, com deliciosas bebidas que usam o café como ingrediente principal. Hummm, eu experimentei um milkshake sabor mocha que amei, amei, amei, e pretendo reproduzir em casa qualquer dia desses com um certo toque pessoal… se der certo, compartilho a receita aqui com vocês, OK?
Como o café produzido na Colômbia é considerado um dos melhores do mundo, achei que este seria um presente bem representativo do país que visitei.
O kit consta de dois tipos de café em pó, uma latinha fofa contendo biscoitinhos de canela (que comprei pra mim também) e outra latinha com pequenos suspiros sabor café.
Eu espero que o ganhador(a) goste de café ou então, que goste de latinhas decoradas, assim como eu, rsrsrs!
Pessoal, só pra lembrar: a única resposta considerada correta é COLÔMBIA, de acordo com as regras do concurso, e o prazo para participação terminou no dia 1 de dezembro. Sendo assim, precisei desconsiderar os comentários que surgiram depois do prazo, os quais não foram publicados.
Por hoje é só, galera!!!!! Estou oficialmente de volta ao trabalho e vou tentar ler todas as mensagens que chegaram enquanto estava de férias, mas, se preferirem reenviá-las, fiquem à vontade, já que há sempre o risco de eu ter deletado algum e-mail por engano junto com os spams.
Um grande beijo com votos de uma semana cheia de energia!!!!