Cansada dos variados pratos de salsicha, salada de batatas e chucrute que experimentei na Alemanha, um belo dia paramos em uma das filiais da cervejaria Hofbraühaus em Munique e eu pedi um prato de bruschetta feita com pão tipo ciabatta.
Eu adoro bruschetta e já fiz várias versões da receita em festinhas aqui em casa. É um belisquete fácil de fazer e possui ingredientes que geralmente agradam a todos. Acompanhada de uma cerveja escura e forte como essa da foto acima, então… fica melhor ainda!
Para documentar minhas aventuras gastronômicas durante a viagem e lembrar dessa bruschetta muito bem feita, tirei essa foto em close.
Logo na primeira semana depois que voltei das férias, resolvi fazer um jantarzinho romântico aqui em casa para agradecer todo o planejamento e preocupação com os mínimos detalhes dessa maravilhosa viagem, toda pensada e organizada pelo Marcelo. Eu estava tão cheia de trabalhos e compromissos na época, que não participei de nada. E eu geralmente adoro pensar em roteiros e pesquisar muito antes de sair de férias. Dessa vez, não deu. Lembrei do prato da foto acima e resolvi preparar a receita que não fazia há algum tempo.
Nem sempre as coisas saem exatamente como o esperado e, ao chegar à padaria dentro do mercado, percebi que não havia ciabatta nem o tradicional pão italiano. Minha cestinha já estava completa com todos os outros ingredientes necessários à receita e tive que me contentar com uma baguete normal mesmo.
Pensei em fazer dois tipos de bruschetta: uma com tomate, cebola, alho, azeite e parmesão e outra com molho Pesto. Para fazer esse segundo tipo, usei uma receita retirada do site da Ana Maria Braga, a seguir:
Ingredientes
- 60 g de folhas de manjericão fresco (opções: rúcula, agrião,
salsinha ou coentro)
- 2 a 4 dentes de alho
- 40 g de pinoli (Opções: castanha de caju, nozes ou amendoim)
- 1/2 xícara (chá) de azeite
- queijo parmesão ralado a gosto
- sal a gosto
- 2 pedras de gelo
Modo de Preparo
Num liquidificador, coloque folhas de manjericão fresco (ou rúcula ou agrião ou salsinha ou coentro), alho, pinoli (ou castanha de caju ou nozes ou amendoim), azeite, queijo parmesão ralado a gosto, sal a gosto e pedras de gelo. O gelo serve para manter a cor das folhas. Bata bem. Observação: esta quantidade de molho serve para 500 g de massa cozida, também pode acompanhar peixes grelhados, carnes.
E o resultado é o da foto acima!
Para a bruschetta de tomate, eu refoguei dois tomates grandes, junto com cebola picada, alho e sal.
Depois cortei a baguete em fatias finas no sentido longitudinal…
… e coloquei uma porção de molho Pesto em cada fatia, antes de levá-las ao forno.
Fiz o mesmo com o molho de tomate e ainda salpiquei queijo parmesão ralado por cima de tudo. Coloquei as bruschetas semi-prontas em duas travessas e pré-aqueci o forno por 5 minutos. Eu não gosto muito de “esturricar” as bruschettas, torrando demais o pão. Por isso, o queijo é o meu termômetro. Quando ele estiver começando a derreter, eu tiro as travessas do forno.
Num prato de sobremesa quadradinho, fiz um “x” usando folhas de rúcula e salpiquei-as com um filete de azeite extra-virgem antes de posicionar os dois tipos de bruschetta como vocês podem ver na próxima foto.
Coloquei duas bruschettas maiores feitas com o molho de tomate no meio do prato e deixei as outras duas menores feitas com o molho Pesto nas extremidades, inserindo um pedaço de noz em cima de cada uma para dar o toque final.
Depois preparei nossa pequena mesa de jantar, usando um caminho de mesa contendo tons de vermelho, laranja, marrom e verde (cores que despertam o paladar e abrem o apetite), um vaso com arranjo de flores secas e a vela quadradinha que mostrei essa semana, trazida de uma loja em Viena, na Áustria. Ah, e também sempre coloco meu conjunto de saleiro e moedor de pimenta redondinhos e ecologicamente corretos (feitos de bambu) próximo aos pratos. Acho essas peças ultra charmosas e comprei-as há pouco mais de um ano na loja TOQUE (Avenida Ataulfo de Paiva, 1015, loja A, Leblon, 
2294-3847).
Por último, coloquei na mesa a entradinha que preparei. Dá pra perceber como a bruschetta de tomate ficou bem molhadinha e suculenta?
E a mesma completa ficou assim.
Querem saber qual foi o prato principal? Bom, não teve nenhum, rsrsrsrs! Minha querida vovó Carmota havia preparado uma deliciosa carne assada, com a qual nos presenteou no dia em que chegamos de viagem, e esta seria o complemento do jantar. Mas antes disso, esvaziamos as duas travessas de bruschetta, acompanhadas de um bom vinho, e não sobrou espaço pra mais nada!
Bom, fica aí a dica de uma entradinha fácil, rápida e praticamente unânime entre os meus amigos!
Beijos e um ótimo final de semana!
