Flor de algodão
Cachoeira Véu de noiva
Lagoa Azul em uma das entradas da caverna Aroe Jari
A cascavel que cruzou nosso caminho
O banho geladinho na Cachoeira do Pulo
O para-tudo amarelo
A luz no fim do túnel, ou melhor, no fim da caverna
Encontro de gafanhotos: festa na folha!!!!
Vistas de tirar o fôlego no Morro dos Ventos
Quando publiquei algumas dessas fotos pela primeira vez no Facebook, não resisti e compartilhei com os amigos e leitores uma descoberta que me deixou muito surpresa. Três meses antes da viagem, compramos as passagens Rio-Brasília-Cuiabá e Cuiabá-Brasília-Rio em uma promoção da TAM a 198 reais por pessoa. Alguns dias antes de embarcarmos, o Marcelo foi pesquisar o valor desses mesmos bilhetes, só por curiosidade, e adivinhem o montante????? Simplesmente 5 mil reais por pessoa!!!!! Fiquei chocada com a diferença de preços e comecei a entender porque alguns conhecidos têm a impressão de que somos um casal abastado, rsrsrs! Estamos longe disso, mas adoramos viajar e, como não temos filhos, a probabilidade de haver algum imprevisto na véspera de um desses passeios não é tão grande.
Sendo assim, estamos sempre dispostos a programar viagens com três, quatro ou até seis meses de antecedência. O mesmo acontece com as férias prolongadas e as passagens internacionais: nunca pagamos o valor da tarifa cheia. Nossa maior fonte de consulta é o site MELHORES DESTINOS, por meio do qual ficamos sabendo das promoções de passagens e hotéis antes mesmo de serem divulgadas pelos sites das companhias aéreas e redes de hotelaria. Há algumas semanas, o Marcelo não se conteve e comprou duas passagens para a nossa próxima viagem internacional pela metade do preço!!!!!
Chegamos em Cuiabá no começo da madrugada de sexta para sábado e fomos logo dormir. No dia seguinte, acordamos bem cedo e seguimos de carro para a Chapada dos Guimarães.
Segundo o relato do Marcelo, “São cerca de 60km, leva pouco mais de uma hora pra chegar. Achei bem tranquilo. No caminho até lá, alguns dos principais atrativos infelizmente estão fechados. Mirante do Inferno? Fechado. Salgadeira? Fechado (e cheio de medonhos tapumes!). Aliás, infelizmente há outras atrações fechadas na Chapada (Cidade de Pedra? Fechada. Descer o Véu de Noiva? Proibido).”
Depois de encontrarmos a guia que contratamos para nos acompanhar nos dois dias de passeio (Márcia Menezes; (65) 9241-7582; mmgaveana@yahoo.com.br), seguimos para a fazenda Água Fria, onde está localizada a Aroe Jari, a maior caverna de arenito do Brasil, com cerca de 1.550 metros de extensão. Mas antes de chegarmos lá, paramos por alguns minutos no mirante do centro geodésico, considerado o centro da América do Sul, ponto equidistante entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
A vista que se descortina no mirante é muito bonita e, apesar de um resquício de névoa, era possível avistar a imensa planície pantaneira e também Cuiabá, a capital do Mato Grosso.
Em seguida, pegamos uma estrada de terra que nos levou até a entrada da fazenda a 50 km de distância da Chapada, mas antes paramos para fotografar algumas coisas interessantes que encontramos no caminho, como um campo de algodão e a árvore da foto abaixo.
O que eu achava que era um ipê, tratava-se na verdade de um para-tudo, de acordo com a Márcia. Ela disse que o para-tudo é menorzinho e tem galhos mais retorcidos, como um bonsai. O ipê é mais alto e alongado. O exemplar da foto não foi o mais bonito que encontramos. Na estrada, vimos alguns super floridos, que se assemelhavam a um enorme buquê.
Atualmente não é possível visitar a fazenda sem estar acompanhado por um guia cadastrado. No início, o Marcelo se incomodou com essa regra porque ele sempre prefere fazer os roteiros por conta própria e no tempo que considera ideal. Mas, ao fim do passeio, nossa opinião foi a mesma: nossa guia era ótima e conhecer o parque com ela foi muito mais enriquecedor do que se fôssemos sozinhos, já que não teríamos acesso a tantas informações interessantes e curiosidades sobre o local.
A Márcia nos ensinou muito sobre a fauna e a flora do cerrado e deu gosto de ver como ela parece ser apaixonada por seu trabalho e pela cidade onde decidiu se estabelecer, depois de ter vivido sua adolescência e início da juventude em Brasília.
Se ela não estivesse nos acompanhando, o passeio pra mim se resumiria a “mato, mato, mato e mais mato” até que a gente chegasse em uma atração, mas por causa do carisma e dos conhecimentos compartilhados por ela, a “sequência de mato” se revelou uma grande surpresa e o passeio não foi nada maçante nem pareceu demorado. A impressão que eu tive foi a de que, a cada 3 ou 5 minutos, algo interessante surgia no caminho!!!!
Na foto acima, vocês podem observar uma rocha curiosa com um contorno que se assemelha ao rosto de uma mulher idosa… perceberam? A foto seguinte foi tirada logo depois que cruzamos a rocha e, segundo o pessoal local, a pedra vista sob esse ângulo parece com o rosto de uma mulher jovem.
Bom, isso não me convenceu muito, mas eu gostei bastante da próxima formação rochosa.
Essa eu achei impressionante: reparem como a rocha parece o perfil do simpático Shrek!!!!!
À medida que íamos avançando pela mata, a Márcia nos mostrava flores, cogumelos, frutas e insetos curiosos. As teias de aranha em formato cônico nos chamaram a atenção e havia muitas delas no caminho.
Na entrada da fazenda, recebemos caneleiras com a instrução de que deveríamos usá-las até o passeio terminar e adivinhem qual era a sua função principal?
Proteger as pernas de picada de cobras, como essa cascavel que cruzou nosso caminho!!!!! Foi a Márcia que viu o animal e nos alertou. Confesso que eu teria passado batido sem perceber a existência dela. Foi nesse momento que agradeci pela primeira vez o fato de um guia cadastrado ser exigido pela administração da fazenda.
Sinceramente, não sei o que aconteceria se estivéssemos sozinhos… talvez eu pisasse na cauda da cobra ou talvez eu continuasse a caminhar sem nenhum inconveniente, mas não tenho como saber. Para que pudéssemos continuar a fazer a trilha, a Márcia começou a atirar alguns gravetos na direção da cascavel até que ela se afastasse a uma distância segura.
Mais adiante, quando paramos para abastecer as garrafas de água, encontramos uma série de gafanhotos que pareciam estar descansando em algumas folhas largas. Foi interessante perceber essa aglomeração àquela hora do dia e, mais tarde, ao voltarmos pelo mesmo caminho, descobrimos que não havia nenhum exemplar da espécie para contar a história. Não imagino o que a galera estava fazendo em cima das folhas, mas me pareceu um encontro bem animado!!!!
Apesar de o cerrado ter sido considerado um lugar infértil e desprezado durante um bom tempo no passado, sua fauna e flora são riquíssimas e vimos muitas espécies de plantas diferentes durante a nossa visita.
O que eu achei mais impressionante foi a mudança brusca da paisagem em diversas partes do caminho. Vimos vegetação de cerrado, veredas, mata amazônica, mata aberta e mata fechada: tudo isso em uma mesma área.
Detalhe de planta típica da região
Adorei esses galhos super retorcidos que me lembraram as árvores das florestas sombrias e tenebrosas dos contos de fada!!!!
Na foto acima, vocês podem ver o “cafezinho do cerrado”. Pelas leis básicas de sobrevivência na selva, que estudei na época em que fiz o curso para ser comissária de bordo, aprendi que, se uma fruta não tem nenhuma mordidinha de animal, a regra é se afastar dela porque, muito provavelmente, é venenosa.
Pela primeira vez na vida, provei a semente do jatobá e achei sua consistência muito engraçada porque me lembrou leite Ninho e grudava no céu da boca!!!!
Segundo a Wikipedia, “O jatobá é um fruto muito conhecido dos índios da América Latina por ser uma das frutas místicas. Por assim ser, os índios pesquisavam seus efeitos antes de consumi-lo. Este fruto trazia equilíbrio de anseios, desejos, sentimentos e pensamentos. Os índios costumavam, em tempos remotos, comer um ou dois pedaços de jatobá e, logo após, fazer rodas de meditação. Eles cultuavam a fruta e, hoje, a árvore (jatobeira ou jatobazeiro) é considerada um patrimônio sagrado no Brasil. Ao longo do tempo, as pessoas foram se perguntado se a polpa do fruto fazia mesmo efeito sobre a saúde mental e sentimental. Com isso, muitos cientistas passaram a estudar seus efeitos. Estes concluíram que o jatobá traz alguns benefícios importantes, como a organização mental e a purificação dos sentimentos. Já o quanto tempo a pessoa precisa se alimentar disso para se sentir bem ainda é contestável. Também foi descoberto que o exagero no consumo diário pode gerar efeito contrário, deixando a pessoa atordoada e organismo desregulado.”
Acho que eu preciso de uma dose diária de jatobá, rsrsrsrs!
Conhecemos três entradas da caverna Aroe Jari, uma em cada extremidade e outra no meio. Penso que a foto acima não representa bem o lugar porque não dá a dimensão do tamanho da caverna, mas vejam como isso mudou quando registrei o Marcelo e a Márcia na imagem abaixo!
Eles parecem duas formiguinhas lá ao longe e esse é só um pedacinho da enorme Aroe Jari.
Para explorar o interior da caverna, é necessário usar uma lanterna. O Marcelo levou uma e a Márcia possuía outras duas. E aí nossa aventura começou!!!!!
Lá dentro, a Márcia ia direcionando o foco de luz para atrações como estalactites, estalagmites e rochas com intensas colorações avermelhadas, até que ela avistou um aglomerado de…
…morceguinhos dormindo juntos e aconchegados!!!! Eles me pareceram muito fofos lá em cima, mas eu não queria saber o que aconteceria se eles acordassem e então seguimos adiante.
Caminhamos o mais longe que pudemos em direção ao interior da caverna, que estava meio alagada a partir de um certo ponto. De repente, ao virar pra trás, na direção da entrada, me dei conta de como estava escuro lá dentro e desligamos as lanternas para curtir um pouco a escuridão.
A partir daí, começamos a nos aproximar da entrada e, confesso que me deu um certo alívio ao avistar a luz natural!!!!
Nas fotos acima, vocês podem observar outra entrada da caverna.
No caminho para a terceira entrada, onde fica a Lagoa Azul, conhecemos a Pedra do Equilíbrio, uma formação rochosa inusitada que é apoiada em outra pedra por míseros três pontinhos em sua base. Como a natureza é excêntrica e criativa!!!!
A Lagoa Azul já é lindíssima ao natural, porém quando a luz do sol entra na caverna, iluminando a água, torna-se ainda mais bonita. Em agosto, mês em que estivemos lá, o ideal é chegar no local por volta das 14h.
As diferentes cores das rochas que formam o interior da caverna proporcionam um belo contraste com a água azul.
Essa parte da caverna era habitada por várias maritacas, que estavam na época do acasalamento. Foi interessante observar vários casaizinhos namorando, mas eles não gostaram muito da nossa presença e começaram a soltar uns barulhos esganiçados a fim de nos expulsar do local.
Detalhe da porosidade do arenito que forma a caverna
Aguardamos meia hora até que a luz penetrasse no interior da caverna, mas essa não era a melhor época do ano para admirar todo o esplendor do lugar, apesar de ser considerada uma ótima temporada para conhecer a Chapada.
Na saída da fazenda, quando paramos para provar um suco de laranja natural bastante cremoso, avistamos uma seriema caminhando despreocupadamente ao redor do carro que alugamos.
Tentei me aproximar aos poucos para fotografá-la de perto, mas a serelepe seriema não era boba e seguiu seu caminho mata adentro!
A Márcia havia comentado sobre o teiú, o maior lagarto do Brasil, que pode atingir até 2 metro de comprimento. Segundo a Wikipedia, ele é “conhecido sobretudo por sua agressividade e voracidade. Se molestado, primeiro tenta fugir, mas, sendo impossível, defende-se desferindo golpes violentos com a cauda.”
No caso do bichinho da foto acima, assim que ele percebeu a minha presença, começou a correr de um jeito tão rápido, engraçado e desengonçado que não me pareceu muito ameaçador…
Encerrada a visita à caverna, retornamos à entrada da fazenda e, de carro, partimos para conhecer a pequena e charmosa Cachoeira do Alméscar.
O Marcelo se animou a entrar na água meio geladinha pros meus padrões, ainda mais porque o sol já estava se retirando do local. Então me contentei em fotografar os arredores e fiz algumas descobertas curiosas.
Vocês já ouviram falar na linha BREU-BRANCO da Natura? Sou suspeita pra falar dessa marca de cosméticos que adoro!!!!! Admiro a Logomarca, as embalagens e acho a qualidade dos produtos ótima, assim como a proposta da empresa de valorizar nossas riquezas naturais.
O breu-branco é uma resina de odor natural agradável e fresco, que nasce do tronco de uma árvore que expele esta substância naturalmente como forma de autoproteção, quando é danificada ou picada por um inseto da mata.
A Márcia me mostrou essa substância branca como sendo o breu-branco e a vermelha como sendo sua forma original, antes de se solidificar. Esfreguei um pouco nos dedos e senti um aroma bem gostoso. Mais tarde, fui pesquisar no Google sobre o produto da Natura, mas as fotos do breu-branco em forma de resina não se pareciam com as minhas. Ao mesmo tempo, descobri que existe também o breu vermelho.
À noite passeamos nos arredores da simpática pracinha central da Chapada para observar o movimento local. Jantamos em um restaurante italiano e fomos dormir cedo.
Domingo foi dia de fazer o circuito das cachoeiras no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães e o melhor é que só voltaríamos pra casa na segunda!!!!! Combinamos de encontrar a Márcia no mesmo local de manhã bem cedo e partimos para conhecer 6 cachoeiras ao longo de 5 horas de passeio: Andorinhas, Prainha, Degraus, Pulo, Sonrisal e Sete de Setembro, além de algumas piscinas naturais.
No caminho até a primeira cachoeira, a Márcia identificou várias pegadas de animais e eu fotografei algumas, como as de anta, veado e seriema das fotos acima. Havia também resquícios de urina de uma loba-guará no cio e fiquei feliz de não tê-la encontrado pessoalmente!!!! Tambem vimos muitos fósseis de conchas pelo caminho, um dos indicativos de que toda a região esteve debaixo d’água há milhões de anos.
Vocês já ouviram a expressão popular “abraço de tamanduá”? Uma coisa curiosíssima que a Márcia mencionou foi o fato de o tamanduá, que também habita a região, ter braços muito fortes e unhas compridas que imobilizam e dilaceram a carne da vítima, causando a quebra dos ossos, torções e outros ferimentos graves que podem levar à morte. Ele só ataca se ameaçado e acuado, tendo força suficiente para matar uma onça ou um ser humano.
À medida que íamos subindo, a paisagem descortinava os lindos paredões típicos dessa região.
Para chegar à Cachoeira das Andorinhas, considerada a mais bonita na qual é possível banhar-se, descemos uma íngreme escadinha de madeira.
Caminhando mais um pouco, avistamos a bela cachoeira, que se abre de um pequeno vão no meio do paredão em uma queda livre de 20 metros, formando uma piscina de água cristalina.
Cachoeira das Andorinhas
A Cachoeira da Prainha não tem esse nome à toa. A pequena faixa de areia é muito convidativa e eu adoraria passar algumas horas por lá, munida de algumas latinhas de cerveja, sanduíches e um bom livro ou revista!
A Cachoeira do Pulo possui águas verde clarinhas e areia macia. Gosto de cachoeiras assim, sem muitas pedras. O lugar é ótimo para se banhar sem medo de escorregar e aproveitei a ocasião para tirar uma foto não-convencional!!!!
Cachoeira do Pulo
O poço profundo permite que os visitantes possam saltar do alto e é daí que vem o nome do lugar, mas eu não sou tão aventureira assim e prefiro sempre ficar na parte rasinha!
Antes de seguirmos para a última cachoeira do roteiro, paramos para admirar algumas piscinas naturais bastante aconchegantes, que contavam com micro quedas d’água.
A Cachoeira 7 de Setembro é também muito propícia para um mergulho revigorante, apesar de algumas pedras deslizantes pelo caminho. Eu consegui chegar até bem perto da queda d’água, mas tive receio de passar por trás dela, como fez o Marcelo. Ele também aproveitou a oportunidade para deixar a água bater em suas costas, experimentando uma hidromassagem natural.
A Márcia preferiu fazer o roteiro inverso ao da maioria dos guias e achamos ótimo porque fomos os primeiros a chegar em grande parte das cachoeiras. A 7 de Setembro estava vazia e parecia ser só nossa!!!!
Essa borboleta possuía asas em um lindo tom de azul, mas acho que ela ficou meio tímida quando percebeu que estava sendo fotografada e se retraiu, rsrs!
Quando encerramos o circuito das cachoeiras, partimos para conhecer a Casa de Pedra, uma pequena caverna de arenito por onde passa um rio, que foi o que esculpiu a estrutura durante anos.
O local já serviu de abrigo para povos primitivos, seguidos de índios que viviam na região, bandeirantes, tropeiros e campistas.
Vistas da Casa de Pedra
Após a visita à Casa de Pedra, fomos devolver a chave do parque na administração e descemos para o Mirante da Cachoeira Véu de Noiva, provavelmente a única atração que dispensa um guia. Entretanto, não é permitido descer para banhar-se na cachoeira desde que houve um acidente há alguns anos.
Seguimos por uma trilha urbanizada até o mirante, mas antes de chegar lá, tivemos a oportunidade de avistar os belos paredões típicos da região.
A cachoeira é simplesmente deslumbrante e por isso tornou-se um dos cartões-postais da Chapada.
Cachoeira Véu de Noiva
O Marcelo gostaria de ter ido também ao Morro de São Jerônimo, onde dizem que há uma vista espetacular, mas, pelo que ele pesquisou, é necessário fazer uma miniescalada em um trecho do percurso e ele achou (com toda a razão) que eu não conseguiria encarar essa parte, já que envolve um grau maior de dificuldade e exposição. Foi uma pena, mas tenho muito medo de me desequilibrar e fico totalmente insegura nas pedras.
Depois de tirar muitas fotos da cachoeira, seguimos para o Morro dos Ventos, um complexo de restaurantes e simpáticas lojas de artesanato, cuja maior atração é o mirante que possibilita ao visitante enxergar bem longe e contemplar uma vista surpreendente. É de tirar o fôlego, pessoal!!!!!
A vista para os paredões vizinhos e também para a grande planície pantaneira que começa logo abaixo, é impressionante. No local, há uma plataforma com estrutura de aço afixada na rocha, o que torna a experiência ainda mais interessante.
Paredões rochosos e a planície pantaneira vistos do mirante
E assim terminou nosso final de semana na Chapada dos Guimarães, lugar lindo e cheio de vida, onde a natureza me deixou encantada e surpresa. Passeamos um pouco pela pracinha da cidade antes de voltarmos à Cuiabá e, de dentro do carro, registrei as interessantes formações rochosas das fotos abaixo.
Guardadas as devidas proporções, o efeito da erosão me fez lembrar a região da Capadócia, na Turquia, onde estivemos há quatro meses.
Quando chegamos a Cuiabá, fomos direto para o hotel tomar um bom banho e saímos para jantar no tradicional Choppão, onde comemos picanha na chapa com uma farofinha crocante de alho maravilhosa!!!! Dormimos cedo porque precisamos acordar às 4h da manhã de segunda-feira para embarcarmos de volta ao Rio. Foi uma pena não termos tido tempo de conhecer a cidade, mas sendo assim, temos uma ótima desculpa para voltar!!!!
Conversando com a Márcia, confirmamos a nossa impressão de que havia mais gringos visitando a Chapada dos Guimarães do que brasileiros. Depois que o Marcelo comentou da escassez de postagens sobre a Chapada no MOCHILEIROS, site no qual publica seus relatos, decidi que essa viagem passaria à frente de algumas outras da minha lista e fico feliz em poder compartilhar aqui nossa experiência, além de divulgar as atrações desse lugar lindo!!!!
Um grande beijo pra todos com votos de que a gente sinta cada vez mais orgulho de ser brasileiro e de morar em um país tão rico em diversos aspectos!!!!