terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um final de semana em Maceió com convite especial para jantar na casa da Claudia Ramalho: a cidade é linda, mesmo debaixo de chuva

Estivemos em Maceió para uma viagem curtinha de dois dias. Como já mencionei antes, o projeto do Marcelo de conhecermos o Brasil nos finais de semana tem me deixado bastante animada e mudado alguns conceitos que eu tinha antes de visitar determinadas cidades. No fim do post, explico mais sobre isso.

Na sexta-feira eu estava trabalhando em casa e acompanhava a previsão do tempo para Maceió: probabilidade de 90% de chuva, com pancadas frequentes durante o dia e céu nublado por todo o período. Apesar de a previsão não ser nada animadora, as passagens já estavam compradas há 3 ou 4 meses e viajaríamos de qualquer maneira. Então arrumamos as mochilas e partimos.

Chegamos na cidade com tempo bastante chuvoso e algumas ruas próximas ao hotel estavam alagadas, mas já passava muito da minha hora habitual de dormir e eu só pensava em ir pra cama.

Dormimos bem e ficamos hospedados em um hotel pertinho da praia de Jatiúca (http://www.stpatrickpraiahotel.com.br/), mas alugamos um carro para que fosse possível nos deslocarmos com mais facilidade entre as atrações turísticas. Mesmo com chuva, havia muita gente caminhando no calçadão ou correndo na areia e aproveitamos bem os períodos de estiagem para passearmos na orla desde Jatiúca, passando por Ponta Verde, Pajuçara e Jaraguá.

Durante a nossa caminhada, cruzamos com vários barquinhos estacionados na areia e só alguns poucos se aventuraram a navegar no tranquilo mar verde clarinho, que tanto me impressionou.

Um barco encalhado na areia chamava a atenção de quem passava pela praia de Jaraguá e eu aproveitei para registrar o episódio.

No bairro de Jaraguá, passamos pelo Memorial à República, “museu localizado em um bairro histórico, à beira de uma das mais lindas praias do país, que homenageia os dois primeiros presidentes da República, os alagoanos Manuel Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. É dividido em dois andares, o primeiro onde se tem uma vista magnífica da praia e do porto, e o subsolo onde fica o auditório, a loja e um pequeno museu. Na parte superior ficam as bandeiras de todos os estados da federação. Para quem prefere percorrer o circuito museológico, o Memorial à República oferece em seu subsolo um salão com oito grandes painéis com textos e reproduções de telas famosas sobre a Proclamação da República.”*

*http://www.alagoanos.com.br/?pg=cultura-detalhes&item=memorial-a-republica

Conhecemos também o Memorial Teotônio Vilela, fundado em 2005 e projetado por Oscar Niemeyer. O acervo do mini-museu conta com objetos pessoais e fotografias do político alagoano. Adorei o vitral que representa a bandeira do Brasil de forma estilizada.

Voltou a chuviscar e pegamos o caminho inverso em direção ao carro, mas antes demos uma espiadinha na Feira de Artesanato da Pajuçara, que conta com uma estrutura montada à beira mar e aproximadamente 200 barracas que vendem artigos típicos como quadros entalhados em madeira, cestos, cerâmicas, rendas, acessórios para praia como chapeus, óculos e bolsas, biquinis, cangas e pequenos souvenirs.

Mesmo com o céu encoberto por nuvens escuras, foi possível me encantar com os diferentes tons de verde das praias urbanas, além dos coqueirais e da ótima infra-estrutura que a orla de Maceió oferece, como quiosques bem projetados e confortáveis, uma larga ciclovia e bastante espaço para quem gosta de correr ou caminhar pelo calçadão.

Existem dois lugares turísticos no Rio de Janeiro que frequento e adoro: o entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas e a praia de Ipanema. A orla de Maceió me lembrou muito a Lagoa, que também possui quiosques bem estruturados, especializados em diferentes tipos de culinária, além de quadras poliesportivas, triciclos e bicicletas para alugar.

Eu simplesmente A-D-O-R-E-I essa estrutura toda e fiquei imaginando o quanto deve ser animado circular pela orla em um dia de sol quente e forte, que deve realçar o lindo tom verde clarinho do mar. Gente, vocês sabem que no Rio eu praticamente nunca entro no mar porque tenho medo das ondas? Em Maceió eu entrei numa boa, mesmo com chuva, porque as águas são tão tranquilas e morninhas… uma delícia!!!!

Durante as viagens que faço, eu sempre paro pra registrar meus achados de design e decoração e achei interessantíssima a ideia de cobrir tanto a geladeira quanto o frigobar desse quiosque com uma padronagem inspirada nos azulejos decorados que também enfeitam o balcão.

Ih, voltou a chover forte, mas felizmente, as pancadas duravam mais ou menos 5 minutos na manhã de Sábado e, como já eram 13 hs, pensamos em dar uma paradinha pra beliscar alguma coisa.

Entramos no quiosque DOM CARLOS por ser o mais próximo de onde estávamos quando a chuva voltou a cair, mas não nos arrependemos da escolha aleatória, muito pelo contrário. O rapaz que nos atendeu foi extremamente simpático e atencioso e eu pude experimentar uma porção inteira de camarões empanados com queijo parmesão, que estava deliciosa!!!! Confesso que o gosto do queijo era menos proeminente do que eu antecipei, mas o petisco estava muito saboroso mesmo assim.

Depois da pausa para comer e bebericar algumas cervejas, fomos conhecer algumas praias do norte como Sonho Verde e Guaxuma, ambas bem vazias, mas muito bonitas.

De volta à Ponta Verde, paramos mais uma vez para comer (notem que a gente não almoça em viagens, só belisca) e escolhemos o quiosque LOPANA, uma das sugestões da Claudinha Ramalho. O lustre de madeira com miçangas, o outro feito com garrafas coloridas, a canoa que virou estante e as toalhas de mesa com artesanato típico me chamaram a atenção e ajudaram a criar uma atmosfera criativa, convidativa e aconchegante.

Adorei esse trabalho típico de artesanato chamado de renda filé!!!!

Como o Marcelo não come frutos do mar e devorei a porção inteira de camarões do DOM CARLOS, eu estava sem fome e só provei um pouquinho do arrumadinho de carne com macaxeira e queijo coalho empanado que ele pediu. Vocês repararam no sousplat bonito e diferente? O quiosque também oferece um “anexo” no meio do mar e há um lounge onde DJs se revezam tocando hits diversos. Deve ser um lugar bem badalado em dias de sol… quero voltaaaaaaaaaaaaaar!!!!

Passeamos mais um pouco de carro e voiltamos ao hotel para tomarmos banho e nos prepararmos para a hora mais esperada do dia…

…o jantar na casa da Claudinha Ramalho, a talentosíssima editora do blog FEITO A MÃO, que foi uma das primeiras blogueiras que conheci nesse mundão virtual há quase 3 anos. Além de ser extremamente criativa e original, essa moça bonita é cozinheira de mão cheia e preparou uma refeição caprichada e deliciosa pra gente, apesar de ela não ter ficado tão satisfeita com o resultado. Olha, Claudinha, não fui simplesmente educada não, eu adorei mesmo nossos pratos, principalmente o risoto, no qual você misturou ingredientes inusitados.

Mal chegamos na casa da Claudinha (fomos recebidos pela família inteira na porta de casa, achei isso muito fofo e carinhoso!!!!) e já começamos a tagarelar e a fotografar, rsrsrsrs! Duas coisas que adoramos fazer, né? Nossa lista de afinidades é grande e pensamos de forma muito parecida sobre diversos assuntos. Constantemente nos surpreendemos com reações bastante similares ao nos deparamos com as mesmas situações. Enfim, ela é uma pessoa muito querida e eu estava ansiosa por esse dia há muitos meses.

Quando eu enviei o e-mail para a Claudinha com a confirmação da nossa viagem, ela ficou tão animada que me ligou logo em seguida… é uma fofa mesmo, né? Fiquei muito feliz e agora isso me fez lembrar de uma frase que ouvi da Grazi há algumas semanas:

“amigos verdadeiros não são aqueles que te consolam nas horas tristes, mas sim aqueles que vibram genuinamente com as suas conquistas ou felicidade sem sentir inveja ou incômodo.”

Escolhi a foto aí de cima como a “oficial” do nosso encontro, que pretendemos repetir outras vezes em Maceió ou no Rio… ou quem sabe no meio do caminho?????

Enquanto a Claudinha se movimentava pela cozinha ligada em 220 volts, eu documentava o passo-a-passo do nosso jantar. Reparem que os ingredientes estavam separados em pequenos recipientes à la Ana Maria Braga… que chique!!!!!

Hummm, dá pra sentir o cheirinho da comida aí do outro lado da tela? Eu tenho a impressão que sim…e a Claudinha não estava uma graça com esse vestido?

Quando minha amiga tirou do armário o azeite trufado e a flor de sal que havia comprado recentemente na França, fiquei super lisonjeada com o fato de ela usar esses ingredientes especiais no nosso jantar. Oba!!!!! O azeite trufado tem um aroma incrível e a embalagem é muito elegante.

A mesa estava linda e eu adorei os sousplats que a Claudinha comprou na Falabella. Super festivos!!!!

velas

Gente, jantar à luz de velas é tudo de bom, né? Adoro essa iluminação romântica!

É claro que a Claudinha pensou também no vinho geladinho pra acompanhar os pratos e me apresentou uma iguaria da PALATO, um misto de mercado, delicatessen e loja de objetos para casa. O pão com casca dura recheado de três queijos foi simplesmente o melhor do tipo que já comi!!!! O mercado GREEN FRUIT de Teresópolis-RJ perdeu o primeiro lugar no meu ranking de pães especiais, rsrsrsrs!!!!!

A entradinha foi uma casquinha de camarão cremoso gratinado…um ótimo começo!!!!

Eis a foto do nosso prato principal bem suculento. O risoto estava molhadinho e tinha uma aparência linda e colorida!!!! Vocês querem saber as receitas? Vejam lá:

http://www.blogfeitoamao.com/2011/07/fil-com-molho-de-shimeji-e-risoto-de-maracuj.html

http://www.blogfeitoamao.com/2011/07/medalho-de-fil-com-bacon-e-risoto-ramalho.html

O Marcelo se apaixonou pelo maçarico da Claudinha. Além de dar uma gratinada suave no queijo do risoto e no açúcar que cobria a sobremesa, achamos super elegante o ato de usar o maçarico na hora de servir os pratos. Taí um detalhe que faz a maior diferença e que entrou pra minha lista de desejos…

Na foto acima, nós duas novamente bebericando um bom vinho servido pelo Mário.

E eis a sobremesa que também deixou o Marcelo encantado!!!!! Já anotei a receita e vou prepará-la qualquer dia desses. É fácil de fazer e saborosíssima, mas deixo que a Claudinha a compartilhe com vocês: http://www.blogfeitoamao.com/2010/06/receitinhas-file-ao-molho-de-ostras-e-shitake-creme-de-frutas-e-cappuccino-caseiro.html

Depois do jantar, houve uma troca de presentes (além do jantar em si) e fiquei super feliz com a caixa decorada cheia de biscoitinhos amanteigados separados por sabor. A receita deles está aqui: http://www.blogfeitoamao.com/2011/11/biscoitinhos-do-clau-em-4-verses-limo-canela-coco-e-queijo.html

foto

Levei para a Claudinha os seguintes mimos: uma caixa de chocolates com diferentes graduações de cacau de uma marca que gosto (CACAU SHOW) + um bracelete de resina com recheio de sisal criada por um dos meus designers preferidos (SOBRAL) e uma bolsa de tecido com ilustração feita por mim para o CHÁ ENTRE BLOGUEIRAS: UMA TARDE EM PARIS.

Depois de conversarmos sem parar durante seis horas seguidas, o Marcelo sinalizou que era hora de voltarmos ao hotel e parti com gostinho de “quero mais”. Confesso que, de tão empolgada, nem senti sono!!!!

No dia seguinte, fomos conhecer as piscinas naturais e fazer um passeio de barco que saía da praia de Pajuçara. Enquanto aguardávamos o resto do grupo, nos abrigamos da chuva em um quiosque cuja especialidade era chiclete de camarão (???). Parecia ter queijo derretido em sua receita e o aspecto do prato no painel era tentador… mas tínhamos acabado de tomar o café da manhã!!! Também aproveitei o tempo de espera pra registrar essa luminária feita, aparentemente,  de couro moldado, com desenho de um peixe estilizado.

A chuvinha teimosa caiu sobre Maceió durante o domingo inteiro. Quando eu era pequena, não entendia o conceito dos livros “Pollyanna”. Eu achava que aquela menina que esperava ganhar um baú cheio de brinquedos e se sentiu satisfeita por descobrir que nele só havia um par de muletas, era muito esquisita. Ah, eu ficaria revoltada!!!!! A saga infanto-juvenil não teve efeito sobre a pequena “Bonfa”, mas teve uma repercussão tardia bastante significativa. Depois de madura aprendi que não adianta reclamar e nem ficar de mau humor quando uma coisa não acontece conforme o esperado. Sendo assim, se a gente está na chuva, é pra se molhar (nesse caso, literalmente) e lá fomos nós mergulhar nas águas mornas de Maceió com muito bom humor!!!!

As piscinas naturais são bem bonitas, mas a água estava um pouco turva por causa da chuva, eu acho. Mesmo assim, coloquei o snorkel e vi muitos peixinhos lindos nadando ao meu redor!!!!! No princípio, fiquei com medo de que eles me mordessem (boba,né?), mas depois me acostumei, relaxei e aproveitei!!!! Só não tiramos fotos desse episódio porque minha máquina não é à prova d´água, rsrsrsrs!

Depois do passeio de barco e de ouvir histórias divertidas contadas pelo nosso guia, voltamos ao hotel pra fazer o check-out e aproveitei pra fotografar uma construção interessante que ficava bem próxima ao local onde nos hospedamos, onde funciona um restaurante também recomendado pela Claudinha, o BODEGA DO SERTÃO. Adoro essas fachadas insusitadas!!!!

A Praia do Gunga é simplesmente sensacional!!!!!!!!!!!! Foi a que mais gostei e parece uma lagoinha com águas muito claras e muito calmas… uma verdadeira piscina gigante.

Eu não gosto quando o Marcelo sai tirando fotos à esmo (e ele adora fazer isso pra implicar comigo), mas dessa vez, achei a sequência legal, rsrsrsrs!

Achei esse chuveirinho super diferente e charmoso!!!!

Quando chegamos na praia, vi uma barraca que vendia acarajé e lembrei que eu não comia esse petisco há muito tempo… adoro acarajé e fui logo pedindo um. Não me pareceu muito tradicional, mas estava bem gostoso. A massa do acarajé é algo que tem um sabor especial pra mim e comi tudo com o maior prazer!!!!

Em seguida, passamos rapidamente por Marechal  Deodoro, a primeira capital de Alagoas.

A orla da cidade é bem estruturada, possui quiosques, bancos confortáveis, ciclovia, mesas para jogos de damas ou xadrez e um rio tranquilo.

Marechal Deodoro é uma dessas cidades pequenas onde o tempo parece passar mais devagar e não há pressa para admirar o rio, seu entorno ou o pescador que prepara o barco e depois rema vagarosamente enquanto é capturado pela minha lente indiscreta…

Depois da visita a essa cidade histórica, fomos conhecer a badalada Praia do Francês e a chuvinha já havia dado uma trégua.

Também achei a estrutura dos restaurantes bem diferente de tudo o que conheço no Rio. Das mesas encostadas na varanda a gente vê a praia toda enquanto degusta uma casquinha de siri… bom demais!!!!!

Passeamos um pouco pela praia e colocamos o pé na estrada novamente.

Continuando a comilança, no caminho de volta a Maceió, paramos no BAR DO WILSON (O PULO DO GATO), também recomendado pela Claudinha, que elaborou uma extensa lista com sugestões de atrações e restaurantes pra gente conhecer. Pedi meia porção de filé de siri que veio acompanhado de farofinha amarela, molho vinagrete e molho de pimenta bem picante do jeito que eu gosto!!!!

Na semana passada, preparei dois posts sobre nossas breves incursões na alta gastronomia carioca, que foram extravagâncias que nos permitimos fazer em datas especiais. Mas, segundo um amigo que não vejo há anos, “não importa onde você esteja e a grana que você tenha: não há nada melhor do que estar sentado em um bar simples e honesto com bebida gelada, comida farta e saborosa, cercado por amigos com quem você fica conversando durante horas sem sentir o tempo passar”.

Eu lembro exatamente onde e quando ele disse isso: em um boteco no centro da cidade do Rio em 2003. Eu nunca mais esqueci. Assino embaixo. No caso da foto acima, estávamos só eu e o Marcelo e fiquei emocionada ao lembrar dessa frase. Não quero nunca perder esse gosto pelas coisas simples e cotidianas: uma garrafa de cerveja gelada e uma porção de batatas fritas bem sequinhas são o suficiente pra me arrancar suspiros de prazer!!!!

Voltamos ao carro e eu dormi durante todo o trajeto de volta a Maceió. Paramos no Mirante São Gonçalo, registrei a bela vista e seguimos para a praia de Ponta Verde, onde estacionamos e fomos à pé até o restaurante DIVINA GULA, para o encerramento das nossas aventuras gastronômicas na cidade.

O lugar é bem aconchegante, com variedade de ambientes e um cantinho charmoso à céu aberto nos fundos. Eu já tinha comido muuuito e pedi (só) uma porção hipermegasuperblaster calórica de provolone à milanesa. O Marcelo optou pelo cordeiro cozido no vinho tinto com temperos e gostou muito do prato.

Provamos duas sobremesas aprovadíssimas: queijo coalho com mel de engenho e sorvete de tapioca e Quero Quero de goiaba com queijo (Creme gelado de goiaba e cream cheese sobre biscoito de castanha).

Em seguida, fomos para o aeroporto e eu dormi no carro, na sala de embarque, no voo… enfim, cheguei cansada em casa às 4:40 da manhã, mas os cochilos fizeram efeito e não trabalhei como um zumbi no dia seguinte mesmo dia!!!!!

Agora vamos à explicação que fiquei devendo no início do post e uma confissão:

Apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, fui criada na zona norte da cidade (onde não há praias em condição própria para banho) e nunca gostei muito de mar, ia muito de vez em quando à Ipanema ou à Barra e, hoje em dia, se vou 5 vezes à praia por ano, é muito. Por isso, nunca tive muito interesse em conhecer o nordeste do Brasil (que vergonhaaaaaa!!!) e sempre preferi viajar para cidades serranas no sudeste e sul do país. Continuo amando o clima de montanha, mas comecei a sentir na prática o que meu ídolo Amyr Klink disse no seguinte trecho do livro Mar sem fim: 3600 ao redor da Antártica‎” :

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”

Precisei conhecer outras cidades praianas como Florianópolis e Maceió para valorizar “a minha praia carioca”. E, humildemente, quebrei minha arrogância de achar que “no nordeste só tem praia e que praia é tudo igual”.  Qualquer lugar do mundo tem muito mais a oferecer do que a gente imagina, podem acreditar!!!!

Maceió foi uma surpresa deliciosa e pretendemos voltar, mas a Claudinha não foi uma surpresa, já que nos conhecíamos virtualmente há  alguns anos, nos falamos periodicamente por telefone e, pessoalmente, ela é igualzinha ao que imaginei: simpática, bonita, prendada, generosa, inteligente e agitada. Espero que a gente se encontre novamente em breve!!!!!

No fim de semana estamos partindo para uma nova aventura em Aracajú!!!!! Ah, pra quem me perguntou durante a semana onde encontramos boas ofertas de passagens aéreas, nossa fonte é essa aqui: http://www.melhoresdestinos.com.br/

Um grande beijo!!!!

Bonfa ass