Conforme prometido, hoje quero mostrar a vocês um dos lugares que mais gostei de rever durante minhas férias em Portugal em agosto desse ano. Depois de passar pouco menos de uma semana com meus parentes em Viseu, no norte de Portugal, voltamos à Lisboa para encontrar uma amiga da minha avó, a Zorilde. Essa portuguesa baixinha e extremamente ágil para os seus inacreditáveis 77 anos, é natural de Vila Real e já morou no bairro da Tijuca no Rio de Janeiro por mais de 20 anos. Minha avó a conheceu durante uma viagem à Áustria nos final dos anos 80 e de lá pra cá, não pararam mais de trocar cartas, telefonemas, fotos e algumas visitas.
Tivemos três dias livres antes que a excursão da Abreu começasse e decidimos preenchê-los com a seguinte programação: no primeiro dia, ficamos em Lisboa e fomos conhecer o Parque das Nações, estrutura originalmente montada para a EXPO 98, que continua funcionando e reúne várias atrações como o Oceanário (o quarto maior do mundo), o Pavilhão da Realidade Virtual, o Pavilhão do Conhecimento, o teleférico (adoro teleférico!), o Centro Vasco da Gama com muitos bares, restaurantes etc. Na minha opinião, é um passeio imperdível. No segundo dia, fomos à Sintra visitar o Palácio da Pena e o belo centro histórico e, no terceiro dia, embarcamos no trem rumo à Cascais para aproveitar o sol. A viagem levou cerca de meia hora.
Tradicionalmente um pequeno porto de pesca, Cascais mudou muito nos últimos 100 anos para se tornar uma das localidades portuguesas preferidas pelos turistas nacionais e estrangeiros. Essa pequena cidade litorânea com 25 mil habitantes tem a baía como atração principal. Situada junto à costa, muito do seu patrimônio monumental relaciona-se com a defesa e a navegação. Em termos de arquitetura destacam-se os fortes que foram até ao século XIX, de extrema importância para a defesa de Lisboa. Além desses, há muitas ruínas romanas e visigóticas (vilas e necrópoles), igrejas e capelas, bem como casas senhoriais da antiga nobreza portuguesa que, a partir dos finais do século XIX, começou a utilizar essa costa como área de veraneio. Eu tinha estado lá em julho de 1996 num dia frio e nublado e minha impressão foi bem diferente. Nada como o sol pra deixar tudo mais colorido, dinâmico e vibrante!
Zorilde e eu em Cascais.
Hummm, como eu ia adorar tomar o café da manhã todos os dias nessa varanda olhando pro mar e pra esse céu bem azul…
Perder-se nas ruelas de Cascais é uma delícia. Existem muitas lojinhas e restaurantes charmosos especializados em todo tipo de culinária. Além da tradicional comida portuguesa, pode-se experimentar a culinária indiana, tailandesa, africana, francesa etc. Eu adoro esses restaurantes que colocam mesas na calçada porque acho fantástico comer ao ar livre num dia lindo de sol!
Praias com águas claras e calmas me atraem muito. Como sou medrosa, não gosto de ondas e muitas vezes, nas praias do Rio, me contendo com o chuveirinho e nem entro no mar. Em Cascais eu entraria numa boa se tivesse levado meu biquini.
Fachadas charmosas revelam amplas residências com vista para o mar.
Não parece o calçadão de Copacabana?
A praia nem estava tão cheia... talvez por ser uma terça-feira.
Detalhes de algumas fachadas ao longo da orla.
Casa charmosíssima com vista para o mar.
O céu estava limpíssimo e com um tom de azul intenso.
Estátua de D. Carlos I.
Descendo essa escadaria, a vista da marina se descortinou na nossa frente.
Ao lado, fica a Cidadela de Cascais, que é uma fortificação cuja função era a defesa desse trecho da costa no acesso à Lisboa.
As ruas e calçadas são limpíssimas. Apesar do grande número de turistas, não encontrei um papel de bala, sorvete ou salgadinho pelo chão.
Estátua de D. Pedro I.
Caminhando pelas ruas à procura de um lugar pra almoçar, me deparei com essas duas construções que me chamaram a atenção.
Pergola House, hospedagem charmosíssima em Cascais.
Quando vi essa casa charmosíssima com um jardim colorido e vibrante, fiquei curiosa pra saber do que se tratava. Chegando mais perto pra fotografar, percebi que era uma hospedagem chamada Pergola House, um Bed and Breakfast encantador com diárias a partir de 55 Euros por pessoa. O interior é tão charmoso quanto a fachada e os hóspedes tem direito a uma taça de vinho do porto servida no jardim ou no lounge às 18 hs todos os dias. Que mimo! Vale a pena dar uma olhada nas fotos desse link:
http://www.bedandbreakfastcenter.com/listing.cfm/201907.htm
Não consegui descobrir se essa outra construção também funcionava como hospedagem ou se era residencial. Mas revendo o álbum com as fotos que tirei em 1996, lá estava ela, quase inalterada!
A fachada pink nada discreta desse restaurante me chamou a atenção logo de cara. No cardápio, muitos pratos de frutos do mar como em quase todos os restaurantes vizinhos.
Escolhemos uma mesa do lado de fora do restaurante para que pudéssemos apreciar a claridade do dia e ver os turistas circulando.
Achei curioso perceber que existia uma grande quantidade de pubs perto do restaurante onde almoçamos e que todos serviam a cerveja irlandesa Guinness, que adoro!
Pra refrescar, pedimos a Guinness, claro!
Vovó Carmota e seu chope Guinness.
Minha avó e Zorilde pediram um prato de bacalhau à Lagareiro com crosta crocante. A apresentação já dava sinais de que o sabor não iria decepcionar!
E eu escolhi o penne com molho cremoso de camarões que chegou à mesa bem quentinho…
Logo depois do almoço, partimos para a rodoviária de Cascais e pegamos um ônibus que nos levou até o Cabo da Roca, a ponta mais ocidental do continente europeu, de onde se tem uma vista mágica do mar batendo nas rochas bem lá embaixo. No marco da foto, lê-se uma frase dos Lusíadas, de Camões: " Aqui... onde a terra se acaba e o mar começa..."
Segui o grupo de turistas por uma trilha que acabava num penhasco e fui surpreendida por um visual arrebatador!
A menina com o vestido lilás da foto anterior me serviu como "modelo". Gosto de “humanizar” as fotos para que se possa ter noção da grandiosidade da paisagem ao redor.
Encerramos nossa visita com essa imagem espetacular e pegamos o ônibus de volta para Cascais no fim da tarde. Acho que demos sorte porque, pouco tempo depois de nossa partida, uma forte neblina cobriu o local e impossibilitou qualquer visão do mar.
Assim terminou um dia perfeito... ai, já estou com saudades das férias!
E pra não dizer que não falei de festas, quero mostrar uma ilustração que ainda estou desenvolvendo para um “Chá da tarde” que vou organizar para um pequeno grupo de amigas lá em casa.
Ilustração feita nos softwares InDesign e Illustrator, ambos da Adobe.
Fiz também uma versão só em tons de rosa.
Escolhi as cores predominantes na ilustração com base nos tons de algumas fitas que já tinha em casa: verde, roxo e rosa. Pretendo usá-las para encapar os copos de vela transparentes que mostrei nesse post aqui e também nas lembrancinhas e na decoração da mesa. Bom, só não sei quando acontecerá essa reuniãozinha lá em casa porque uma das minhas convidadas está morando em outro estado e preciso saber quando ela estará por aqui. Até lá vou criando as peças decorativas e mostrando pra vocês no Criative-se. Estão vendo como eu não consigo ficar parada?????? Agora vou partir para o convite, dessa vez impresso.
Espero que tenham gostado do post e que estejam de volta aqui na próxima quarta-feira, quando vou apresentar a vocês minha primeira convidada Criativa e mostrar as fotos de uma festa super caprichada. Muito obrigada pelo carinho de sempre!
Beijão e até lá!