Considerado um dos mais liberais dos países do mundo árabe, essa república da costa mediterrânea do Norte da África, encravada entre a Líbia e a Argélia, fica somente a duas horas de vôo de Paris. Ainda é um destino desconhecido dos brasileiros, mas muitos europeus passam as férias de verão por lá.
A Tunísia é um país que tem paisagens diversas e coloridas: o azul do mar e das portas e janelas de Sidi Bou Said, o verde dos oásis exuberantes e das reservas naturais, o dourado do sol refletido nas dunas de areia do deserto do Saara e o ocre das medinas, do coliseu de El Djem e das ruínas de Cartago. O país é rico em oliveiras e tamareiras e o azeite está presente em todos os pratos.
O árabe é a língua nacional e falada em todo o país. O francês é a segunda língua e entendida e falada por quase todo o povo. Nos hotéis, restaurantes e souks (mercados árabes tradicionais) encontra-se quem fale inglês e alemão. O país é muçulmano e cumpre os costumes e as tradições do Islam, embora não seja radical na aplicação da sua fé, respeitando as minorias que existem por lá. O território foi ocupado por muitos povos: passou pelo domínio dos romanos, bizantinos, árabes e franceses.
Estive na Tunísia em setembro de 2007, junto com minha irmã mais nova, a Marcinha, e meus avós maternos. Guardo recordações muito especiais dessa viagem, que considero uma das melhores que já fiz na vida. Já contei aqui que adoro conhecer lugares exóticos e que estes são meus destinos preferidos!
Vou começar meu relato falando sobre Sid Bou Said, que está entre as melhores lembranças que guardo do país. Trata-se de uma pequena vila situada em um penhasco ao nordeste da capital, Tunis. As casas branquinhas com portas, janelas e sacadas azuis trabalhadas com muitos recortes e tachinhas fazem parte da arquitetura típica do local e me deixaram encantada! Isso sem falar na vista deslumbrante do mar Mediterrâneo com seu azul turquesa intenso… Como dá pra perceber pela foto abaixo, o visual do local lembra bastante a Grécia e lá existem casas avaliadas em 1 milhão de dólares!
Sid Bou Said, Tunísia
Sid Bou Said, Tunísia
Do alto de Sid Bou Said é possível avistar a baía e o Iate Clube de Tunis. Dizem que é uma das vistas mais incríveis do Mediterrâneo.
Detalhe de porta e sacada em Sid Bou Said.
As portas são todas trabalhadas com tachinhas de tamanhos diferentes formando lindos desenhos. As janelas e terraços são repletos de buganvílias cor de rosa shock.
Circulam por Sid Bou Said vários vendedores de flores de jasmin, pedindo um Dinar (moeda local) em troca de uma florzinha com perfume delicioso.
Fiquei apaixonada por essa porta!!!! Ai como eu queria tê-la trazido pra casa… mas obviamente não cabia na mala, né?
Nessa viagem conhecemos alguns souks, os mercados árabes tradicionais, onde vendedores literalmente brigam pela atenção dos passantes, dizendo que sua loja é a mais barata. A língua não parece ser um problema porque ouvimos a mesma frase em árabe, francês, inglês, italiano, espanhol, alemão e até mesmo em português! Havia uma infinidade de bandejas, espelhos, castiçais, copinhos de chá, amuletos, pulseiras, colares, pashminas, tâmaras, túnicas e uma infinidade de bugingangas. Eu estava no paraíso! Queria fuçar todos os cantinhos e esmiuçar cada prateleira empoeirada pra encontrar as lembranças perfeitas! Voltei com a mala mais cheia do que de costume e trouxe muitos presentes pros amigos.
Pechinchar faz parte da cultura árabe. Se você for à Tunísia, não fique constrangido: faça uma contraoferta de até 80% menor que o preço pedido. Se mostrar desinteresse, melhor. Quase sempre sua sugestão será aceita. E, ainda assim, o vendedor terá feito um ótimo negócio.
É muito comum dar uma pausa para beber um chá de menta a qualquer hora do dia em algum dos muitos cafés da capital, Tunis. Esse charmoso café que aparece na foto era um dos únicos abertos nessa época do ano porque estávamos no período do Ramadã.
A foto acima é do monastério fortificado Ribat, em Monastir. A cidade tornou-se um dos primeiros resorts turísticos na Tunísia. Localizada perto da cidade romana de Ruspina, é tipicamente árabe em sua atmosfera. É circundada por um muro e ameias com pequenas torres. A Grande Mesquita data do século X. Subimos até a torre mais alta do forte, de onde tirei as próximas fotos.
Mar Mediterrâneo visto do alto do forte Ribat.
Cidade de Monastir vista do alto do forte Ribat.
Uma atividade obrigatória na Tunísia é o passeio de jipe pelas dunas do deserto do Saara, mais ou menos como é feito no nordeste brasileiro. Você pode escolher descer as dunas com ou sem “emoção”. Tive a sorte de dividir o veículo com meus avós e mais um casal de idade que preferia uma travessia mais tranquila: sou super medrosa!
Essa foi uma das experiências mais emocionantes da minha vida. A imensidão do deserto fez com que eu me sentisse uma formiguinha. O visual é lindo demais! Ah, e a areia é bem fininha e macia…
E no meio do deserto eis que surge um oásis! E cheio de turistas! Apesar da cara de mau, nosso guia era extremamente simpático.
O lugar era repleto de formações rochosas diferentes com frestas cheias de água azulzinha.
Eram muitas crateras, espaços estreitos e pedras escorregadias, mas valeu muito a pena poder contemplar esse lugar tão verde e refrescante em pleno deserto.
E já que estávamos no Saara, não podíamos deixar de andar a camelo, é claro! Eu dei sorte e “pilotei” o Alex (o único camelo branco) que, segundo meu guia, era campeão de corridas do festival anual que acontece na cidade de Douz em Dezembro. O Festival do Saara é célebre pelas corridas de cavalos e camelos, pelos espectáculos de danças ancestrais, pelos casamentos tradicionais com trajes e jóias berberes e pelas caçadas com galgos de raça pura criados pelas tribos do deserto. Reúne tanto tunisianos como pessoas dos países mais próximos, que para lá se deslocam por razões comerciais e também para celebrar as tradições dos povos do deserto.
Coliseu em El Djem
Este sítio arqueológico chamado El Djem é famoso por seu Coliseu e uma cidade romana inteira veio à tona graças a escavações. O Coliseu, visível de todas as partes da cidade, fica no centro e foi construído no século III. É o anfiteatro mais importante no norte da África e acomodava até 35.000 espectadores. É também o segundo maior do mundo (o primeiro é o coliseu de Roma, claro) e o mais bem preservado. Seu excelente estado de preservação levou-o a ser incluído na lista de patrimônios mundiais da UNESCO. A vista interna é impressionante e é possível ver também o subsolo onde os cristãos ficavam encarcerados junto com os leões.
Adorei essa foto, onde minha irmã posa ao lado de uma série de colunas em perspectiva e com essa linda luz amarelada. Um momento inesquecível foi quando ouvimos um cântico convocando os fiéis muçulmanos à oração e o som do alto-falante fez com que vários pássaros assustados levantassem vôo na mesma hora. Lindo!!!! Felizmente captei essa cena em vídeo.
Sbeitla é a cidade onde encontram-se as fantásticas ruínas romanas de Sufetula, colônia romana construída no século I. Mais tarde, foram erigidas ali basílicas cristãs (séc. IV) e os árabes tomaram a cidade, no ano de 647 d.C. Estas são as mais bem preservadas ruínas da Tunísia.
Mosaicos que ainda sobrevivem no chão dos antigos templos, banhos decorados algumas vezes com motivos cristãos, restos de habitações comuns e igrejas bizantinas são apenas paisagem enquanto não se chega ao Fórum, onde templos dedicados a Júpiter, Juno e Minerva permanecem quase intactos.
Casa troglodita perto de Matmata, típica da zona sul interior da Tunisia.
Matmata, a 600 m acima do nível do mar, é famosa por suas habitações trogloditas e por sua fascinante paisagem lunar. As casas trogloditas são cavadas nas rocha e desta forma têm um sistema natural de ar condicionado que faz a diferença quando a temperatura é muito alta. Essas casas mantêm a temperatura ambiente estável e são o abrigo perfeito em uma região onde o termômetro alcança 40 graus de dia e cai abaixo de zero grau à noite. Hoje, elas são parada obrigatória dos ônibus de turismo. Conscientes da curiosidade dos visitantes por seu modo de vida, muitos moradores colocam todo tipo de atrativo para ganhar os turistas - e, com isso, conseguir alguns dinares a mais no orçamento.
Casa troglodita vista de cima com Dona Fátima nos observando.
As casas trogloditas tem um pátio interno a céu aberto.
Na foto, Dona Fátima prepara massa de pão de forma artesanal.
Interagindo com a fauna local.
É claro que posar com o lagarto custou alguns dinares, o que paguei com a maior satisfação. Só fiquei com pena do bichinho porque deixei ele cair depois que tirei a foto. Me senti culpada.
Esse é o quarto do hotel temático onde passamos a noite depois de visitar as casas trogloditas (Hotel Diar El Barbar). Mas nesse caso, os quartos tinham ar-condicionado, frigobar, água quente e alguns outros mimos que as originais não possuem.
E do nosso quarto dava pra ver a piscina e em volta dela… mais nada. Só a paisagem lunar do deserto monumental. Guardo a lembrança de ter passado essa noite em volta da piscina iluminada, tomando uma taça de vinho com minha irmã sob o céu mais estrelado que já tive a oportunidade de contemplar. Fiquei com os olhos marejados e lembrei dessas frases do Amyr Klink que eu simplesmente adoro:
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.
Aliás, adoro o Amyr Klink. E essas frases já fazem parte da minha vida há algum tempo.
Acho que faz parte da vida de turista pagar uns micos de vez em quando. Tivemos um jantar típico incluído na excursão e a guia sugeriu que usássemos as túnicas que haviamos comprado no dia anterior. Vestimos as roupas tradicionais e fomos assistir a um show com danças folclóricas e números de acrobacia e malabarismo. No final da apresentação, as bailarinas desceram do placo e nos convidaram a “entrar na dança”.
O que eu fiz com o maior prazer, pois afinal, quem está na chuva é pra se molhar, né? Nos divertimos bastante esse dia!
O couscous (sêmola de trigo cozinhada a vapor) foi o prato principal. É um dos símbolos gastronômicos dos países do norte da África, faz parte da alimentação diária dos tunisianos e pode ser servido com legumes, peixe ou carne. Este é um dos pratos obrigatórios a quem está de visita ao país, assim como a tajine, pastel de ovo semelhante à omelete com recheios diversos e a harissa, molho apimentadíssimo. Nessa viagem também experimentaei o brik, uma espécie de pastel folheado frito em azeite de oliva e recheado de ovo, além de carne moída. Algumas vezes, é recheado de frango, marisco ou atum.
Nessa foto, estou ao lado da placa que sinaliza a proximidade da fronteira com a Argélia.
Esse é (ou era) o lago Salgado Chot el jerid, que a essa altura do ano estava seco e é atravessado por uma estrada construída pelo exército Tunisiano. Paramos e vimos algumas poças de água vermelha, devido ao mercúrio, e no chão havia muito sal. Aqui sente-se uma sensação de vazio, silêncio e mistério.
Essas são as famosas “rosas do deserto” e tratam-se de areia que se cristaliza naturalmente ao unir-se ao sal, adquirindo formato semelhante ao de uma flor. Algumas são vendidas também sem corante. É um souvenir típico da região.
Esses banheiros engraçados ficam à beira da estrada.
Em Tozeur, pode-se conhecer o “Paraíso”, um lindo jardim de rosas, e o zoológico do deserto que abriga escorpiões, serpentes e víboras. Adorei essa fachada de tijolos ocre e o detalhe das flores de sal lá em cima.
Alguns animais de espécies diferentes convivendo pacificamente no zoológico de Tozeur.
No país, mesmo nos dias de hoje, a tapeçaria é encarada como uma peça decorativa que poderá cobrir tanto uma parede como um móvel ou o chão. É tecida em teares manuais, normalmente por mulheres, em lã ou, em casos excepcionais, em seda. A técnica está ancorada na tradição oriental, embora tenha também recolhido influências étnicas e regionais, principalmente dos berberes. Desta miscigenação resultou a criação de vários tipos de tapetes (mais ou menos espessos, apenas tecidos ou também bordados), cada um com a sua paleta de cores dominante e com os seus motivos decorativos próprios.
As melhores oportunidades de compra estão nas medinas de Djerba, Kairouan, Tozeur e em pequenas lojas e mercados na região dos ksours.
Essa é uma típica ruela estreitíssima dentro da medina de Sousse. A medina é um modelo de bairro comercial/residencial árabe, que tem ruas estreitas e labirínticas, onde não circulam carros. Normalmente são cercadas por muralhas e, em algumas delas, encontram-se fontes, palácios e mesquitas.
Adorei o detalhe das mãos nessa porta dentro da medina.
E essa porta então? Ninguém aqui tem medo de ousar!
Sinagoga Ghriba na Ilha de Djerba.
Fiquei louca com a quantidade de detalhes e cores dessa sinagoga frequentada por judeus árabes. Sim, existem judeus árabes!
A sinagoga Ghriba, construída há XXVII séculos por um grupo de refugiados que fugiram do Oriente Médio em 584 a.C., é localizada no centro da ilha de Djerba. A ilha é famosa pela cerâmica de Guellala e atualmente é um grande resort turístico (cerca de 50 hotéis equipados com todas as facilidades que você poderia desejar e um aeroporto internacional). A comunidade judaica fica localizada em duas vilas: Hara Kebira e Hara Seghira.
Mais um detalhe da sinagoga. A azulejaria tunisiana é uma história à parte. Existem tantas padronagens, tonalidades e formas… deu vontade de fotografar todos os detalhes, acho que a Beta teria ficado louca aqui!!!!
A Grande Mesquita que fica em Kairouan e é uma das razões pelas quais a Unesco declarou a cidade um dos Patrimônios Culturais da Humanidade em 1988. Antes de adentrar a mesquita, as mulheres devem cobrir o cabelo e os ombros, por isso levei o lenço que comprei num souk em Tunis.
A construção impressiona pelo tamanho de seu minarete e de seu pátio interno. É a quarta mesquita mais importante do mundo e a principal do Magreb.
Na foto acima, estou sentada no pátio externo de outra mesquita em Kairouan, menorzinha, mas ríquissima em azulejos decorados, como vocês podem observar.
Esse é o caminho que leva à entrada do mausoléu de Habib Bourguiba, o homem que tornou a Tunísia independente da França e a transformou numa nação moderna e relativamente democrática. Ele foi o primeiro presidente da Tunísia, estabeleceu um governo de partido único e governou o país por mais de três décadas.
O governo de Bourguiba foi marcado pela supressão do fundamentalismo islâmico e o estabelecimento dos direitos das mulheres. Zine el Abidine Ben Ali substituiu Bourguiba em um golpe sem derramamento de sangue, em novembro de 1987. Ben Ali ganhou quatro eleições consecutivas.
Detalhes da fachada onde o mármore é abundante.
Túmulo de Bourguiba.
Esse é Zine el Abidine Ben Ali, o atual presidente, que possui fotografias e outdoors espalhados pelo país inteiro, inclusive dentro dos hotéis.
Sousse fica a mais ou menos 140 Km ao sul de Túnis e é uma cidade de praia mediterrânea com grande movimento e um antigo porto comercial fenício. O Porto El Kantaoui e a medina da cidade são o que há de melhor para se visitar.
Nas lojas de souvenirs, muitos modelos de camelos de pelúcia, de todos os tamanhos e pra todos os gostos.
As Termas de Cartago, também chamadas Termas de Antonino, foram construídas no século II e foram um dos lugares de banho mais importantes do Império Romano. Situadas num entorno privilegiado, à beira mar, a sua visita é uma experiência incrível. Apesar da maior parte do conjunto ter sido destruído pelos vândalos, ainda se conservam as suas ruínas e o traçado das vias, o que lhes confere grande parte do seu encanto.
Algo muito especial nesse lugar é a luz que inunda as ruínas. É a luz mediterrânea.
Uma das avenidas principais da capital, Tunis.
Uma das coisas que mais me impressiona quando viajo é a limpeza das ruas movimentadas de algumas cidades grandes. Lembram do post sobre Cascais? Achei a cidade muito limpa, mesmo na alta temporada quando turistas vindos de todos os lados lotavam seus inúmeros bares e restaurantes. Também não encontrei papéis ou guimbas de cigarro em Tunis e nem mesmo na Cidade do México, que imaginava ser muito suja por conta dos altos níveis de poluição. O Rio é uma cidade muito mais suja… que vergonha!
Esse era o jardim de nosso hotel em Tunis. Adorei essa fonte toda pintada de azul e branco.
À noite ficávamos no hotel porque passeios pelas redondezas não eram recomendados, ainda mais sem a companhia de um homem. No bar do jardim podíamos beber cerveja ou chá de menta e fumar uma Chicha (ou narguilé) de maçã com canela, entre outros sabores.
No subúrbio da cidade, encontra-se o Museu do Bardo, um antigo palácio do século XIII que foi sendo expandido e restaurado até se tornar uma pérola da arquitetura muçulmana - a maior coleção de mosaicos romanos do mundo encontra-se neste museu, bem como exposições de artefatos relacionados às várias épocas do país: pré-histórica, fenícia, cristã, romana e moura.
Detalhe de pintura no teto de uma das salas do Museu do Bardo.
No último dia em Tunis, tivemos a manhã livre pras últimas comprinhas e à noite, fui supreendida com um bolo de aniversário onde se lia Joyeux anniversaire, Kati. Bom, faltou o “a”, mas isso não era importante. O que guardo na memória é o sabor do bolo recoberto e recheado de muitos pistaches e amêndoas, que adoro!
Abaixo, parte do mosaico que mostrei no post “Objetos contam histórias”, com algumas das minhas aquisições nesse país maravilhoso, que deixou muitas saudades.
1. Boneco entalhado em madeira com roupas tradicionais, 2. Suporte pra vela de réchaud em madeira trabalhada, 3. Túnica bordada, 4. Espelho que parece uma janelinha comprado num souk em Tunis, 5. Outro espelho maior comprado no mesmo mercado, 6. Colar com trabalho típico, 7. Porta-moedas em forma de camelo, 8. Espelho-amuleto com moldura representando a mão de Fátima, uma das filhas do profeta Maomé.
E voltando da viagem, adivinhem o que aconteceu? Uma Happy Hour temática lá em casa, claro!!!!! Usamos as túnicas que eu trouxe da Tunísia, além de acessórios, saias e lenços emprestados pela Criativa Karla. Para comer, encomendamos quitutes árabes da Rotisseria Sírio-libanesa e para ouvir e dançar, colocamos um CD com sucessos do mundo árabe que compramos em Tunis. Foi bem divertido!
Tenho novidades!!!! Minha segunda viagem ao continente africano está marcada pro dia 18 de dezembro. Vou passar o Natal por lá e só volto depois do Reveillon. Quero propôr o seguinte Concurso Criative-se: nas próximas quartas-feiras, no final de cada post, vou colocar uma dica sobre o país que visitarei nas férias do final do ano. Serão cinco posts com cinco dicas e depois dessas cinco semanas, vou preparar um post especial onde vocês poderão tentar adivinhar pra onde vou me aventurar dessa vez.
Na quarta-feira do dia 9 de dezembro, vou revelar meu próximo destino e os que acertarem o nome do país terão seu nome incluído numa lista para o sorteio de um objeto decorativo que trarei dessa viagem. Topam o desafio? Então temos um encontro marcado nas próximas quartas-feiras aqui!!!!
Pra dar uma ajudinha e relembrar as aulas de geografia, segue um mapa do continente africano:
Não é tão difícil, existem somente 53 opções, hehehe!!! Beijos, boa sorte e até a semana que vem! E como dizem os tunisianos: Chukram! Salaam Aleikum! (Obrigado! Que a paz esteja sobre vós!)
Fontes consultadas para esse post: